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Finanças

Bradesco decepciona e fecha com forte queda; Petrobras cai em dia de balanço

Banco Bradesco (BBDC4) registrou perdas de 4,36%, negociado a R$ 23,45.

bradesco

Em mais um dia de repercussão dos balanços financeiros, o Bradesco fechou o dia em queda contribuindo para que o Ibovespa, principal indicador da bolsa brasileira, a B3, encerrasse com desvalorização. Quem também puxou o indicador para baixo foi a Petrobras, que reporta seu balanço financeiro na noite desta quarta-feira.

Bradesco

Após seus resultados ficarem abaixo das estimativas do mercado, as ações do banco Bradesco (BBDC4) caíram 4,36%, negociadas a R$ 23,45. A institituição financeira reportou lucro líquido recorrente de R$ 6,3 bilhões no segundo trimestre de 2021, um avanço de 63,3% em relação aos R$ 3,87 bilhões contabilizados em igual período do ano passado. Já em comparação ao trimestre anterior houve uma queda de 3%.

Em relatório, a XP Investimentos afirmou que o banco apresentou resultados abaixo das expectativas e reiterou que o balanço foi impactado, principalmente, por um baixo desempenho do segmento de seguros, além das despesas administrativas e operacionais ficarem acima do esperado, fatores que mais do que compensaram o menor provisionamento.

“Em nossa opinião, a qualidade geral do resultado piorou à medida que os níveis de provisionamento caíram, apesar da possibilidade de um aumento nos níveis de inadimplência no futuro”, informou a corretora.

A XP reiterou classificação neutra para as ações da empresa e preço-alvo de R$ 26 por ação por “acreditar que o banco está menos exposto à disrupção do setor bancário devido ao seu negócio de seguro”.

Petrobras

Quem também caiu contribuindo para a queda do Ibovespa foi a Petrobras (PETR3 e PETR4). As ações preferenciais recuaram 2,12%, para R$ 26,28, na esteira do forte declínio dos preços do petróleo no exterior. A companhia divulga seu balanço financeiro nesta quarta após o fechamento do mercado. A expectativa é que o lucro seja de US$ 0,82 por ação, segundo a estimativa média dos analistas da Refinitiv, ante prejuízo de US$ 0,39 um ano antes.

Gerdau

Gerdau (GGBR4), por sua vez, finalizou o pregão próximo à estabilidade, com avanço de 0,19%, negoociada a R$ 31,61. A empresa contabilizou lucro líquido de R$ 3,9 bilhões no segundo trimestre, um salto frente ao resultado positivo de R$ 315 milhões de um ano antes, beneficiada pelo desempenho da construção civil nos mercados norte-americano e brasileiro, além de preços elevados de aço.

Rede D’Or

Fora do Ibovespa, a Rede D´Or (RDOR3) também caiu 1,69%, cotada a R$ 70,48. A companhia reverteu o prejuízo líquido de R$ 306,6 milhões registrado no segundo trimestre do ano passado e registrou lucro líquido de R$ 477,7 milhões entre abril e junho deste ano.

O Bank of America (BofA) informou que os resultados mostraram que a recuperação da companhia ocorreu em um ritmo mais rápido do que o esperado. Além disso, esse cenário deve se manter nos próximos trimestres à medida que a taxa de ocupação e os procedimentos complexos aumentem, devido à redução de leitos relacionados à covid-19.

A casa reiterou classificação de compra para os papéis da empresa e aumentou o preço-alvo das ações de R$ 96 para R$ 98, ao incorporar os resultados do período e a visão mais otimista para fusões e aquisições em 2021 e 2022.

Outros destaques

–  Cosan (CSAN3) recuou 4,06%, após a Raízen, joint venture entre a empresa e a Shell precificar sua oferta inicial de ações a R$ 7,40 por papel na terça-feira, no piso da faixa estimada, sem a colocação de lote adicional. A operação movimentou 6,9 bilhões de reais, no maior IPO do ano no Brasil.

Gol (GOLL4)  caiu 1,29%, perdendo o fôlego após subir mais de 2% no começo do pregão, tendo de pano de fundo dados de tráfego de julho e acordo para comprar 28 Boeing 737 Max-8.

Natura&Co (NTCO3) avançou 1,25%%, na segunda sessão consecutiva de recuperação, após forte ajuste negativo recente, com queda em seis de sete pregões até a segunda-feira, quando acumulou declínio de 11,6%. Os papéis têm sofrido com perspectivas de números fracos na base trimestral no balanço do período de abril a junho.

*(Com informações da Reuters)

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