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Finanças

Ações da Vale, Petrobras, BB e JBS são as mais recomendadas para maio

O ativo da mineradora lidera, pelo terceiro mês seguido, as recomendações de 14 carteiras de bancos e corretoras consultadas pelo InvestNews.

Ação

A ação da Vale (VALE3) segue liderando as recomendações de analistas e é, pelo terceiro mês consecutivo, o ativo mais indicado para maio de 2022, desde que foi iniciado levantamento feito pelo InvestNews, a partir das carteiras recomendadas de 14 corretoras e bancos.

Para este mês, o papel da mineradora conta com 11 indicações. Em abril, foram 10 recomendações e 12 no mês de março.

As ações de Petrobras (PETR3, PETR4), Banco do Brasil (BBAS3) e JBS (JBS3) aparecem na sequência como os ativos mais indicados, presentes em 5 carteiras recomendadas. No mês passado, o papel da petrolífera era recomendado por 4 das 14 corretoras e bancos e o da instituição financeira e da empresa de alimentos por 3.

Posteriormente, presente em 4 das 14 carteiras de corretoras e bancos com ativos recomendados para o mês de maio consultadas pelo InvestNews estão JHSF (JHSF3), Multiplan (MULT3) e PetroRio (PRIO3). No mês passado, das três empresas, somente a PetroRio estava entre as quatro ações mais recomendadas.

Com três indicações para maio estão os ativos de Weg (WEGE3), Iguatemi (IGTI11) e Gerdau (GGBR4), que manteve o número de permanência em carteiras recomendas ante abril.

Itaú Unibanco (ITUB4), que nos últimos dois meses foi a segunda ação mais recomendada entre as indicações dos 14 bancos e corretoras analisadas pelo InvestNews, presente em 6 carteiras em abril e 7 em março, perdeu posição e, para este mês, foi indicada por duas das 14 carteiras.

O ranking do InvestNews considera a somatória das ações mais recomendas pelos especialistas e acompanha mensalmente as recomendações dos seguintes bancos e corretoras:

  • Ágora
  • Ativa
  • BB Investimentos
  • BTG Pactual
  • Genial
  • Guide
  • Inter Research
  • Mirae Corretora
  • ModalMais
  • Nova Futura
  • NuInvest
  • Órama
  • Toro
  • Terra

Veja abaixo as ações mais recomendadas para maio, segundo 14 carteiras de ações:

Vale

A companhia é recomendada para o mês de maio pela Toro Investimentos, Guide, Ativa, ModalMais, Ágora, Nova Futura, Inter Ressearch, Terra, Mirae, BB Investimentos e BTG.

O BTG Pactual disse que acredita que a história da tese de investimento na Vale pode se estender bem até 2022. Segundo os analistas, a administração continua altamente disciplinada na alocação de capital (modelo de negócios asset-light), o que implica que a maior parte da agenda deve ser orientada para os retornos de caixa dos acionistas, incluindo o recentemente anunciado programa de recompra de US$ 8 bilhões de ações.

“No curto prazo, os preços do minério de ferro devem continuar suportados na recuperação da produção siderúrgica chinesa (pelas políticas de estímulo e relaxamento das restrições à poluição) e na oferta marítima que segue apertada (com as empresas as lutando para estabilizar a produção). Também acreditamos que a empresa continuará fazendo progressos tangíveis na frente ESG, removendo o desconto excessivo atualmente atribuído ao preço de suas ações”, avaliou o BTG Pactual.

Já a Toro Investimentos considera que a empresa apresenta uma estrutura operacional robusta, sólida geração de caixa e apresenta um desconto de múltiplos quando comparada com seus principais pares internacionais, como Rio Tinto e BHP.

A corretora diz acreditar que, embora a volatilidade tenha sido característica inerente dos preços internacionais do minério de ferro nos últimos meses, que as medidas expansionistas anunciadas pelo governo chinês, incluindo maior gasto estatal com obras de infraestrutura a fim de fomentar o crescimento no país, poderão gerar uma maior demanda com relação à commodity que, somada ao anúncio do agressivo plano de recompra de ações da companhia, tendem a compor um cenário positivo para as ações de Vale no curto prazo.

O Inter optou por manter o ativo na sua carteira recomendada  por acreditar na recuperação do papel com efeitos de notícias do pacote de estímulos do governo chinês, ao menos no curto prazo.

“A queda recente do papel abre oportunidade de recuperação no curto prazo, apesar de mantermos uma visão mais neutra para a companhia”,  afirmou o Inter.

Petrobras

Em relatório, a Guide apontou que a companhia segue apresentando bons volumes de produção e redução no seu custo de extração com maior participação das operações do pré-sal no portfólio, além de esperar a entrada em operação de novos poços a médio prazo, contribuindo para o aumento na produção.

Para a corretora, no curto prazo, a continuidade da venda de ativos não estratégicos, o avanço do projeto de desinvestimento das refinaria e perspectiva de novos anúncios de dividendos são fatores positivos da companhia.

Banco do Brasil

O Inter informou que optou por manter recomendação para o Banco do Brasil, pois,  apesar da percepção de risco de interferências políticas na instituição, o balanço continua sólido e a carteira de crédito defensiva com inadimplência abaixo dos níveis de mercado, determinando o banco como um bom player em cenário de expectativa de deterioração da qualidade de crédito para o mercado, principalmente no varejo bancário.

“O Banco do Brasil segue sendo destaque de rentabilidade no ano, acima dos pares, sendo reflexo dos recentes resultados, que vêm superando as expectativas do mercado. Mantemos ainda uma visão otimista para 2022, vindo de um controle nos custos e de crescimento na margem financeira. Segue como uma escolha defensiva frente ao atual cenário de crédito e ainda traz oportunidade em relação ao seu desconto”, informou o Inter em relatório.

O BTG Pactual também recomenda o ativo para o mês de maio pelo fato de o Banco do Brasil ter  uma alta participação de empréstimos ao agronegócio e um perfil defensivo de clientes pessoa física, fazendo com o que o banco tenha desempenho superior em qualidade de ativos.

“Ajudados por provisões mais baixas, também esperamos que o banco supere as nossas estimativas de resultados e a do mercado no primeiro trimestre”, destacou o BTG Pactual em relatório.

JBS

A empresa faz parte das recomendações do Inter para o mês de maio que avalia que, impulsionado pelas operações da América do Norte e sazonalidade no Brasil, a JBS reportou resultados recordes no 4º trimestre de 2021, e, para o 1º trimestre de 2022, observa que a forte demanda americana após a variante ômicron da covid-19, além da volta das exportações para China pelo Brasil, devem estimular a performance da companhia, mesmo em período sazonal negativo.

“Por mais que o cenário global seja desafiador, acreditamos que o amplo portfólio de produtos da JBS, assim como forte diversificação territorial, irão ampliar a sua capacidade de contornar as dificuldades do cenário mundial, o que contribui para os resultados da companhia”, avaliou o Inter em relatório.

Itaú Unibanco

A ação do Itaú Unibanco foi mantida na passagem de abril para maio apenas nas carteiras recomendadas do BTG Pactual e da Genial Investimentos. No mês passado, o ativo também tinha sido indicado pela Guide, Ativa e Mirae.

O BTG informou que as ações de bancos incumbentes devem se mostrar defensivas no ambiente atual com taxas de juros em alta.

Além disso, o BTG Pactual também disse esperar que o Itaú apresente uma dinâmica sólida no primeiro trimestre, além da instituição financeira ser negociada a 7,8x P/L 2022, o que é considerado pelo BTG atraente para um banco que tem expectativas de superar seus pares nos próximos trimestres.

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