Está aberto até o dia 30 de julho o período de reservas para participar da captação do (BITH11), um ETF (fundo de índice) que investe 100% em bitcoin e segue princípios sustentáveis. O produto foi lançado pela gestora de criptoativos Hashdex, a mesma que levou ao mercado o HASH11, primeiro fundo de índice de criptomoedas da B3.
De acordo com a gestora, a negociação das cotas do Hashdex Nasdaq Bitcoin Reference Price Fundo de Índice tem previsão para começar no dia 5 de agosto. O ETF terá 1% de taxa de administração e a expectativa é que a cota mínima para investir seja de R$ 50. A previsão é que o produto chegue na B3 na primeira quinzena de agosto.
Detalhes sobre o BITH11
Segundo a Hashdex, este será o primeiro ETF de cripto brasileiro que replicará um fundo que busca neutralizar as emissões de carbono da mineração do ativo.
“Entendemos que o bitcoin pode contribuir muito para incentivar o uso de energia limpa ao redor do mundo. Queremos antecipar esse movimento e oferecer ao investidor um produto que estimule o potencial sustentável deste ativo”, disse Roberta Antunes, diretora de crescimento da Hashdex, em nota divulgada à época do lançamento.
A gestora comunicou que ainda contará com o apoio da empresa alemã Crypto Carbon Ratings Institute (CCRI), provedora de uma metodologia globalmente reconhecida para cálculo de emissão de carbono em redes blockchain.
ETF de bitcoin com pegada sustentável
A CCRI produzirá relatórios anuais contendo cálculos e estimativas do consumo de energia e emissão de carbono relativos ao processo de mineração de todos os bitcoins adquiridos pelo Hashdex Nasdaq Bitcoin ETF – fundo de índice alvo do BITH11. Além disso, buscará gerar estimativas científicas do consumo de energia e emissões de carbono da rede Bitcoin.
Com base nos cálculos, o ETF reduzirá sua pegada de carbono e buscará investir em projetos que viabilizam a manutenção do meio ambiente.
A XP, o Itaú BBA, e Banco Genial serão os coordenadores da oferta do fundo. A Hashdex informou que não há um limite máximo para captação, mas a meta é alcançar valores similares aos conquistados em março com o lançamento do HASH11 – primeiro ETF de criptomoeda lançado no Brasil.
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