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Finanças

Ibovespa sobe após recuar mais de 3% no dia anterior; dólar fecha quase estável

Juros nos EUA e preocupações sobre a China seguem no radar.

Investimentos bolsa ibovespa B3

Ibovespa, principal índice da B3, fechou em alta nesta quarta-feira (28), em linha com os mercados globais, com investidores de olho em movimentos do governo chinês para evitar uma desaceleração econômica mais forte e nas negociações para evitar travar o Orçamento do governo Estados Unidos. O dólar terminou o dia perto da estabilidade.

O Ibovespa subiu 0,89%, aos 111.106 pontos. Já o dólar subiu 0,08%, comercializado a R$ 5,4298.

“A aversão ao risco perde força e mercados ensaiam recuperação nesta quarta-feira”, afirmou a equipe de análise econômica do Bradesco, em relatório a clientes.

As atenções são voltadas para o impasse em torno da elevação do teto da dívida norte-americana, além do discurso do chefe do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell. Ele afirmou nesta tarde que Resolver a “tensão” entre inflação alta e desemprego ainda elevado é a questão mais urgente que o Fed enfrenta no momento, um reconhecimento direto de que os dois principais objetivos do banco central norte-americano estão em possível conflito (já que uma elevação dos juros nos EUA deve aliviar a inflação, mas pode prejudicar o emprego).

Na China, o mote é a injeção de US$ 15 bilhões no sistema financeiro através de operações de recompra reversa para evitar contaminação de uma crise imobiliária.

No cenário interno, nesta quarta o Ministério do Trabalho anunciou que o Brasil criou 372.265 vagas formais em agosto, maior resultado para o mês da série iniciada em 2010 e acima da previsão do mercado, de 272.500 novos postos.

Outra notícia no radar é que o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) registrou queda de 0,64% em setembro. Puxada pelas perdas dos preços do minério de ferro, é a primeira deflação do índice em 18 meses. 

Destaques da bolsa

Os papéis do Banco Inter (BIDI11) teve novo dia de queda, enquanto os frigoríficos fulguravam novamente entre as valorizações do dia. Veja os destaques da bolsa hoje.

Bolsas Mundiais

Wall Street

Wall Street fechou o pregão desta quarta-feira em território mais firme, em uma recuperação parcial da ampla liquidação do dia anterior, com comentários de Jerome Powell e o debate em curso sobre o teto da dívida limitando os ganhos.

  • Dow Jones subiu 0,26%, para 34.390,72 pontos
  • S&P 500 avançou 0,16%, a 4.359,46 pontos
  • Nasdaq Composite caiu 0,24%, para 14.512,44 pontos.

Europa

As ações europeias subiram, após uma das piores liquidações do mercado este ano, com a AstraZeneca impulsionando o setor de saúde depois de um acordo para comprar uma farmacêutica focada em doenças raras, enquanto a produtora de equipamentos de chips ASM ganhou terreno depois de previsão otimista de balanço.

  • Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 1,14%, a 7.108,16 pontos.
  • Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 0,77%, a 15.365,27 pontos.
  • Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,84%, a 6.560,80 pontos.
  • Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,64%, a 25.736,85 pontos.
  • Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 1,25%, a 8.879,40 pontos.
  • Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 0,58%, a 5.419,47 pontos.

Ásia e Pacífico

O mercado acionário da China fechou em baixa nesta quarta-feira, uma vez que a crise energética levou investidores a saírem de setores vulneráveis a paralisações na indústria, incluindo químico e siderúrgico.

  • Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 2,12%, a 29.544 pontos.
  • Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 0,67%, a 24.663 pontos.
  • Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 1,83%, a 3.536 pontos.
  • O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 1,02%, a 4.833 pontos.
  • Em SEUL, o índice KOSPI teve desvalorização de 1,22%, a 3.060 pontos.
  • Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou baixa de 1,90%, a 16.855 pontos.
  • Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,11%, a 3.074 pontos.
  • Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 recuou 1,08%, a 7.196 pontos.

* Com informações da Reuters

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