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3 fatos para hoje: OPA da BR Properties; Lula discute salário mínimo; Davos

A GP Investments deseja fazer uma oferta pública de ações (OPA) para comprar 100% do capital da empresa de investimentos em imóveis da BR Properties.

A 3ª semana de 2023 começa com a discussão da economia mundial no Fórum de Davos, na Suíça. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participará do evento, onde falará em um painel sobre America Latina na quarta-feira (18). O ministro participa do encontro com Achim Steiner, chefe do Programa nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), e Ilan Goldfajn, presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Enquanto isso, o mercado monitora dados nos EUA, onde será feriado segunda-feira, e falas de dirigentes do Fed. Já no cenário doméstico a agenda econômica será mais fraca. Veja os 3 fatos para o dia logo abaixo:

1- GP Investments anuncia acordo que prevê OPA de ações da BR Properties

A GP Investments comunicou acordo com a THB que contempla uma oferta pública de ações voluntária (OPA) para comprar 100% do capital da empresa de investimentos em imóveis da BR Properties ao preço de R$ 1,60 por papel.

De acordo com o fato relevante da GP Investimentos, o lançamento da OPA está condicionado à aprovação da redução de capital de R$ 2,5 bilhões a ser avaliado em assembleia de acionistas marcada para 24 de janeiro.

“O preço da oferta já leva em consideração o impacto da referida redução de capital, e é anterior ao grupamento de ações que será deliberado na mesma assembleia”, afirmou a GP.

O Citi destacou que, considerando o preço de fechamento da sexta-feira, de 6,07 reais, e a proposta de redução de capital de 5,41 reais por ação, o preço do papel ex-dividendo seria de 0,66 real, o que significa que a oferta prevê um prêmio de 141%.

“Nós enxergamos a oferta pública como positiva para os minoritários se a redução de capital for adiante, dada a baixíssima liquidez que a ação terá”, afirmaram Andre Mazini e equipe em relatório a clientes.

2 – Ações chinesas sobem com forte entrada de fluxo estrangeiro

As ações da China subiram para uma máxima de quatro meses nesta segunda-feira, impulsionada por forte entrada de fluxo estrangeiro, enquanto o mercado de Hong Kong avançou com investidores dobrando as apostas na recuperação econômica depois que autoridades sanitárias chinesas disseram que as infecções por Covid-19 no país haviam atingido o pico.

O índice CSI 300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, fechou com alta de 1,56%, enquanto o índice de Xangai subiu 1,01%. O índice Hang Seng de Hong Kong terminou com avanço de 0,04%.

Compras líquidas estrangeira de ações listadas na China via Stock Connect atingiram o nível mais elevado em dois meses de 15,4 bilhões de iuanes (2,29 bilhões de dólares) nesta segunda-feira.

Até agora este ano as compras ultrapassaram 9 bilhões de dólares, com fundos estrangeiros optando por ações dos setores financeiro e de consumo chinesas, de acordo com a Goldman Sachs.

Pequim disse no sábado quase 60 mil pessoas com covid-19 haviam morrido nos hospitais desde que abandonou sua política de Covid zero no mês passado. Mas, pelo lado positivo, as autoridades sanitárias chinesas disseram que o número de pacientes em clínicas e necessitando de tratamento de emergência está caindo de forma constante, e o número de casos graves também chegou ao pico.

Painel em Tóquio mostra cotações de ações | REUTERS/Issei Kato

3- Lula terá reunião para debater ajuste no salário mínimo

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, deve se reunir nesta segunda-feira, 16, com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, no Palácio do Planalto. O compromisso, marcado para às 15h, ocorre no momento em que o governo discute o que fará com o valor do salário mínimo – se ele será ou não reajustado de R$ 1.302 para R$ 1.320.

Na última quinta-feira, 12, Fernando Haddad foi questionado sobre o assunto. O ministro afirmou que o governo ainda analisa qual decisão tomará sobre o reajuste do salário mínimo.

Ele explicou que a rubrica destinada a elevação do valor, de R$ 6,8 bilhões, já foi consumida pela aceleração da fila do INSS. O ministro comentou também que Marinho abriria uma mesa de negociação com as centrais sindicais para avaliar “adequadamente” o tema.

Outros compromissos de Lula

A agenda de Lula também prevê a ida do presidente à posse de Tarciana Medeiros como presidente do Banco do Brasil, às 18 horas, além de outras reuniões com ministros.

Às 9 horas, ele encontra no Planalto o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta.

Já às 9h30 a reunião será com os ministros da Casa Civil, Rui Costa, da Secretaria-Geral, Márcio Macedo, novamente Padilha e Pimenta, além de Haddad e o chefe do gabinete pessoal do presidente da República, Marco Aurélio Marcola.

Com informações da Agência Estado e Reuters

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