1- Saúde promete enviar 10 milhões de doses após capitais suspenderem imunização por falta de vacina
O Ministério da Saúde informou na segunda-feira que enviará 10,2 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 ao longo dos próximos três dias para todos os Estados e o Distrito Federal, após ser cobrado por prefeitos e governadores a acelerar a distribuição de imunizantes.
Capitais como Rio de Janeiro, Salvador, Florianópolis e Belém suspenderam nos últimos dias a aplicação da primeira doses das vacinas por falta de imunizantes e apontaram para uma demora do ministério em distribuir as doses recebidas dos diferentes fornecedores.
“Ministério da Saúde tem 16 milhões de vacinas paradas em estoque e centenas de brasileiros morrendo diariamente por falta de vacinas. Vergonhosa essa falta de gestão e senso de urgência”, disse no Twitter o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), cujo governo fornece vacinas ao ministério por meio do Instituto Butantan, que produz a CoronaVac.
Em entrevista a jornalistas no Palácio do Planalto, após ser questionado sobre o comentário de Doria, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, não quis polemizar e disse que as vacinas estão sendo distribuídas para Estados e municípios desde o início da imunização.
Segundo o ministro, não há estoque de doses de vacinas contra covid e queda na média móvel de mortes nas últimas semanas mostra o acerto da política de imunização. “Todas (as vacinas) foram adquiridas pelo governo federal desde o início”, disse.
A pasta anunciou no Twitter que vai distribuir entre segunda e quarta 10,2 milhões de doses, sendo 3,8 milhões de doses da AstraZeneca/Fiocruz, 1 milhão da AstraZeneca/Covax, 3,3 milhões da CoronaVac e 2,1 milhões da Pfizer.
2- Bolsonaro repete que vai vetar “excesso” de fundo eleitoral, apesar de não ser permitido
O presidente Jair Bolsonaro reafirmou na segunda-feira que irá vetar o fundo eleitoral de R$ 5,7 bilhões aprovado na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), mas que irá manter parte do valor.
“Deixar claro uma coisa: vai ser vetado o excesso do que a lei garante. A lei… quase 4 bilhões o fundo. O extra de 2 bilhões vai ser vetado. Se eu vetar o que está na lei eu estou incurso no crime de responsabilidade. Espero não começar a apanhar do pessoal aí como sempre”, disse Bolsonaro a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada.
Na verdade, Bolsonaro não pode vetar apenas parcialmente o valor previsto na LDO. Pode ou sancionar integralmente ou vetar integralmente a previsão.
Uma alternativa que o governo estuda é um acordo para vetar toda a previsão aprovada pelo Congresso agora, e recompor os valores ao enviar o projeto do Orçamento para 2022, agora em agosto.
Em 2019, diante também da onda de críticas ao fundo de R$ 2 bilhões para as eleições municipais, Bolsonaro também sinalizou que iria vetar a previsão. Na última hora, no entanto, voltou atrás e sancionou, alegando que poderia incorrer em crime de responsabilidade e alvo de impeachment.
3- Nova York determina vacinação obrigatória para servidores municipais para enfrentar variante Delta
A cidade de Nova York exigirá que funcionários municipais sejam vacinados contra a covid-19 até meados de setembro ou precisarão ser testados semanalmente, disse o prefeito Bill de Blasio na segunda-feira, enquanto autoridades dos Estados Unidos reforçaram a promoção das vacinas para tentar conter uma onda de infecções causada pela variante Delta.
O anúncio de De Blasio, que impõe a obrigação de vacina a mais de 300.000 funcionários municipais, chega uma semana depois de a cidade passar uma ordem de vacina para todos os funcionários da saúde nos hospitais e clínicas municipais. Na cidade, cerca de 59% da população está vacinada contra a Covid-19.
“É sobre proteger nossa força de trabalho, a saúde deles, e a segurança das pessoas que eles servem”, disse De Blasio a repórteres, nesta segunda-feira.
A ordem da Prefeitura foi emitida no momento em que autoridades locais e federais estão soando o alarme sobre uma alta de casos de Covid-19 e correndo para controlar as infecções antes do começo do ano escolar.
A altamente transmissível variante Delta da Covid-19, que foi descoberta inicialmente na Índia este ano, tem impulsionado infecções ao redor dos Estados Unidos, após o país passar por uma queda em casos e internações quando as vacinas ficaram amplamente disponíveis nos últimos meses.
Quase 50% da população dos EUA está completamente vacinada, segundo o Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC). A imensa maioria dos novos casos tem ocorrido entre pessoas que não tomaram a vacina, de acordo com autoridades de saúde norte-americanas.
4- Não há risco de racionamento de energia em 2021, diz MME
Mesmo com a crise hídrica enfrentada pelo Brasil este ano – o país passa pelo pior nível de chuvas dos últimos 91 anos – não há indicação de falta de recursos para o atendimento da carga de energia do país em 2021. A informação foi dada pelo secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia (MME), Christiano Vieira da Silva em entrevista ao programa A Voz do Brasil.
Silva disse que a região Sudeste, responsável por 70% da capacidade de armazenamento do Brasil, está com apenas 26% de sua capacidade. Acrescentou que a bacia mais atingida é a do Rio Paraná e seus afluentes, como o Tietê e o Paranaíba.
Por conta desse cenário o secretário explicou, que, desde outubro de 2020, o Organizador Nacional do Sistema (ONS) já vinha recomendando a complementação de energia por meio do acionamento das usinas termelétricas. “E nós estamos despachando energia termelétrica desde então”, disse. Além desta medida o governo também vem adotando outras como a importação de energia de países vizinhos, facilitação da oferta por parte de usinas sem contrato, e geração excedente de usinas à biomassa.
Segundo Silva, o objetivo é chegar em novembro – fim do período de seca – em condições adequadas. Até lá, as termelétricas deverão continuar sendo utilizadas.
O secretário de Energia falou sobre as atitudes que o brasileiro pode tomar para ajudar na economia de energia elétrica como desligar a luz dos cômodos que não estão sendo utilizados, fechar a porta do cômodo que utiliza ar-condicionado ou aquecedor, evitar abrir a geladeira desnecessariamente.
“São pequenos gestos, dentro de casa mesmo, que o consumidor pode fazer e que não vai atrapalhar em nada a rotina dele”, diz.
5- Indústria da construção civil deve crescer 4% este ano, prevê CBIC
Mesmo com a pandemia de covid-19 e desafios impostos por escassez e aumento nos custos do aço, a expectativa da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) para o crescimento do setor em 2021 subiu de 2,5% para 4%.
A projeção é do estudo Desempenho Econômico da Indústria da Construção do 2º Trimestre de 2021, realizado pela CBIC.
O setor da construção começou 2021 com expectativa de crescer 4% no ano. Com os desafios decorrentes da pandemia e a continuidade dos aumentos nos custos dos materiais, a previsão foi reduzida para 2,5%, em março. E agora voltou para 4%, o maior crescimento desde 2013.
O presidente da CBIC, José Carlos Martins, disse que a estratégia do setor para enfrentar a falta ou o custo de matéria-prima para os empresários da construção será “um choque de oferta por meio da importação de produtos”.
Ele acrescentou que a demanda consistente por imóvel, as baixas taxas de juros e o incremento do crédito imobiliário vão continuar ao final de 2021 e em 2022. Para Martins, com os juros baixos, a prestação pode até ser inferior a um aluguel.
“Um ponto em relação à pandemia é que as pessoas ficaram atualmente mais em casa e perceberam a importância da residência e de ficar junto dos familiares. Isso gerou uma demanda enorme por novas moradias, inclusive moradias adequadas para o novo momento que estamos vivendo”, disse Martins.
(*Com informações de Agência Brasil e Reuters)
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