Com aumento de 1 ponto percentual para a taxa Selic na semana passada, que agora está em 6,25%, o Banco Central (BC) já sinalizou que pode subir os juros para um patamar acima do neutro até o fim do ano, ou seja, para um nível em que os preços serão pressionados para baixo.
Mas com a inflação se mostrando mais persistente do que o esperado, os esforços do BC podem ser insuficientes caso o país caminhe para o pior dos cenários: uma situação de estagflação.
Esse cenário se configura quando dois monstros da economia se juntam: inflação alta com baixo crescimento. Isso porque os preços sobem e a vida não melhora. Essa combinação de percepções atingiu com mais força a vida do brasileiro nos últimos meses e pode ficar pior.
Pressionado sobretudo pelos combustíveis e pela energia elétrica, o IPCA, que é índice oficial de preços, já encostou nos dois dígitos em 12 meses. Porém, é muito acima do teto da meta para o ano. Enquanto isso, a previsões para o avanço do PIB (que é o Produto Interno Bruto) no terceiro trimestre já ficam perto de zero, depois de uma leve queda na atividade de 0,1% de abril a junho.
No Mais InvestNews desta segunda-feira (27), Samy Dana e Dony De Nuccio explicam tudo sobre a estaginflação. Confira!
Você também verá:
- O Ibovespa fecha em alta depois de “susto” com coletiva de imprensa da Petrobras.
- O Facebook anunciou que vai investir 50 milhões de dólares em uma “metaverso”.
- Indústria de aviação teme a falta de pilotos.
- Vale tem ao menos 39 funcionários presos em uma mina, no Canadá.
Leia também:
- Ação da Ambipar já valorizou mais de 100% em 2021; dá para crescer mais?
- Quais ações se beneficiam com a inflação nas alturas?
- Cartão Cidadão: como fazer e como consultar o saldo
- Selic subiu: 4 motivos para você investir em renda fixa agora
- Quanto vale o seu lixo?
- Hapvida ganha disputa, mas ações caem; o que aconteceu?
- Planeje sua própria previdência com o nosso Simulador de Aposentadoria