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Telefônica tem resultado puxado por crédito fiscal bilionário no 4º trimestre

A companhia que controla a marca Vivo teve lucro líquido de R$ 2,63 bilhões.

Prédio matriz da Telefonica Brasil, em São Paulo, onde opera sob a marca Vivo. 30/6/2010. REUTERS/Nacho Doce

A Telefônica Brasil (VIVT3) divulgou nesta terça-feira (22) que dobrou o lucro líquido de quarto trimestre em relação ao obtido um ano antes, impulsionado por reconhecimento de crédito fiscal de R$ 1,4 bilhão.

A companhia que controla a marca Vivo teve lucro líquido de R$ 2,63 bilhões de outubro a dezembro, 103% acima do desempenho de um ano antes.

O crédito fiscal reconhecido no período refere-se à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de considerar inconstitucional a incidência de imposto de renda e CSLL sobre correções da taxa Selic “recebidas em razão de devolução de impostos recolhidos indevidamente”.

O resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de R$ 4,93 bilhões, praticamente em linha com os R$ 4,87 bilhões esperados pelo mercado, segundo a Refinitiv, e ligeiramente acima do desempenho de um ano antes.

A companhia apurou receita líquida de R$ 11,5 bilhões no período, alta de 2,8% sobre um ano antes, com crescimento de 13,7% na receita com rede fixa, formada por telefonia e serviços de banda larga por fibra ótica.

Mas o total de acessos fixos recuou 10,2% no período, para 14,84 milhões, por conta de foco da empresa em tecnologia de fibra ótica, que teve expansão de 36,4% no período, para 4,6 milhões de acessos, embora a receita média por usuário medida pelo indicador Arpu tenha caído 4,9%. A companhia afirmou que o recuo ocorreu diante da expansão do serviço em novas regiões onde “podem ser aplicados preços promocionais”.

Na telefonia móvel, o total de acessos subiu 6,9%, para 83,92 milhões, porém a empresa viu sua participação de mercado recuar 0,4 ponto percentual. O Arpu do segmento também caiu no período, 3,8%.

A operadora afirmou que a redução no Arpu da móvel ocorreu devido a uma concentração “de planos de entrada no pós-pago puro e no controle”, além do efeito do corte do auxílio emergencial do governo federal no segmento pré-pago.

Este conteúdo é de cunho jornalístico e informativo e não deve ser considerado como oferta, recomendação ou orientação de compra ou venda de ativos.

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