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Economia

Caixa reduz juros do financiamento imobiliário e amplia carência

A modalidade de crédito indexada pela TR será válida para financiamentos com recursos da poupança a partir de 22 de outubro.

imóveis

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, anunciou nesta quarta-feira (14) a redução da taxa de juros do financiamento imobiliário para pessoa física, com recursos do SBPE (linha de financiamento que utiliza os recursos da poupança). A linha de crédito indexada pela Taxa Referencial terá taxa mínima de TR + 6,25% e máxima de TR + 8,00%.

Desde dezembro de 2018 a Caixa ofertava financiamentos com uma taxa de TR + 8,75%. A partir da quarta-feira (22) entra em vigor esta nova modalidade, de TR+ 6,25%. Com a redução de 2,5 pontos percentuais, Guimarães defende que esta é a taxa mais atrativa do mercado.

Durante coletiva de imprensa ele citou alguns exemplos do impacto desta nova taxa: Para um financiamento de um imóvel de R$ 200 mil em 360 meses (3 anos) com a taxa antiga de 8,75%, a primeira prestação seria de R$ 1958.48.

Com a nova modalidade de 6,25% + TR, a primeira prestação para este mesmo imóvel seria de R$ 1568,52. Uma economia de 25%.

Guimarães também destaca que o banco também oferece uma linha de financiamento atrelada à inflação IPCA + 2,95%. Por meio desta a primeira parcela do financiamento seria de R$ 1040,70.

Com todas essas mudanças veja como ficam as taxas de financiamento imobiliário cobradas pelos grandes bancos:

A Caixa Econômica espera conceder mais de R$ 14 bilhões em crédito imobiliário pelo SBPE.

Veja também: Itaú lança linha de crédito imobiliário corrigida pela poupança

Novas medidas

Além da redução das taxas de financiamento para pessoa física, Guimarães anunciou outras quatro medidas que vão beneficiar 830 mil famílias, com um desembolso de R$ 83 bilhões.

A primeira é a ampliação da carência de 6 meses para pagamento de novos imóveis. A medida será válida para contratações feitas até o dia 30 de dezembro de 2020.

Desta forma quem comprar um imóvel este ano terá pelo menos 6 meses para começar a pagar. “Apesar da recuperação ainda sentimos os efeitos da pandemia e entendemos que há um espaço enorme para a população investir”, afirmou o presidente da Caixa.

Esta carência adia o pagamento do encargo mensal além de juros e amortização, deixando para a pessoa pagar no período atual apenas seguros e taxa de administração do contrato. Mais de 30 mil pessoas podem ser beneficiadas pela modalidade.

A segunda medida é o pagamento parcial das prestações. Por meio desta a pessoa que optou pelo financiamento e está com dificuldade de pagar as parcelas poderá pagar apenas 75% da prestação por até 6 meses. Ou entre 50% a 75% da prestação por um período de três meses.

Por exemplo, se a prestação do imóvel é de R$ 2000, com a nova medida será possível pagar apenas R$ 1500 de parcela no período de 6 meses, ou até mesmo R$ 1000 de prestação por apenas 3 meses.

Além destas novidades, a Caixa Econômica afirmou que está ampliando sua jornada digital fruto da experiência positiva que teve com o auxílio emergencial.

Veja também: Comprar ou alugar um imóvel? O que levar em conta para decidir

Por este motivo, a partir do dia 19 de outubro será possível contratar o financiamento imobiliário de forma 100% digital pelo aplicativo Caixa Habitação. O aplicativo está disponível para os sistemas Android e IOS. O cliente só precisará ir a uma agência para assinar o seu contrato.

A Feira da Casa Própria também deve ocorrer de forma online este ano, reunindo construtoras e parceiros para oferecer aos clientes alternativas de financiamento e compra de imóvel.

Novo Recorde

Durante a coletiva, Guimarães anunciou que a Caixa atingiu um novo recorde em financiamento imobiliário. A carteira de crédito habitacional do banco chegou a marca de R$ 500 bilhões em outubro.

Segundo ele o crescimento aconteceu apesar da pandemia, em julho deste ano a Caixa chegou ao maior volume mensal de crédito imobiliário desde 2017.

De janeiro de 2019 até agosto de 2020, a Caixa aumentou sua participação de mercado em financiamentos com recursos SBPE de 24,8% para 44,9%. E em financiamentos para famílias de baixa renda Guimarães reforça que a participação de mercado é de 97%.

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