Lucro da JBS dispara 142% no 3º tri
A JBS (JBSS3) reportou lucro líquido de R$ 7,6 bilhões no terceiro trimestre, expressiva alta de 142% no comparativo anual, novamente impulsionado pelo desempenho das operações na América do Norte que compensaram adversidades no Brasil, conforme balanço divulgado nesta quarta-feira (10).
A receita líquida somou R$ 92,62 bilhões no trimestre, avanço de 32,2% no ano a ano.
B3 vai lançar contrato futuro de soja
A B3 vai lançar o contrato Futuro de Soja Brasil, em parceria com a bolsa de Chicago.
A partir de 29 de novembro operadores que trabalham com a oleaginosa terão mais uma opção de hedge.
O contrato terá como referência o preço de exportação no porto de Santos e liquidação financeira calculada em dólares por tonelada pelo índice S&P Global Platts.
Intermédica surpreende com prejuízo no 3º tri
O grupo de medicina NotreDame Intermédica (GNDI3) divulgou nesta quarta-feira (10) prejuízo líquido para o terceiro trimestre, em um resultado pior que o esperado pelo mercado e que reverte lucro de quase R$ 200 milhões registrado um ano antes.
A companhia apurou resultado negativo de R$ 90,7 milhões entre julho ao fim de setembro, pressionado por forte aumento na sinistralidade, que subiu de 68,6% no terceiro trimestre de 2020 para 80,1%.
A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado caiu 70,8% no período, para R$ 132 milhões, com a margem desabando 12,7 pontos percentuais, para 4,1%.
Analistas, em média, esperavam que a Intermédica reportasse lucro líquido de R$ 92 milhões no terceiro trimestre e Ebitda de R$ 306,8 milhões, segundo dados da Refinitiv.
A companhia é alvo de oferta de aquisição feita pela hoje rival Hapvida (HAPV3) e tem estratégia de verticalização, oferecendo planos de saúde que são atendidos por rede própria. O sistema foi bastante criticado pela CPI da Covid-19, que considerou como fator que colabora para pressão de cortes de custos no atendimento dos clientes.
Segundo o balanço, a sinistralidade da Intermédica, que passou a subir a partir do terceiro trimestre do ano passado, chegou ao pico de 80% por uma série de fatores que incluem sete operações de fusões e aquisições que estão em processo de integração, além de “alto custo de pacientes Covid com longos tratamentos durante o terceiro trimestre” na rede credenciada de hospitais.
A empresa ainda citou custos com desmobilização adicional de atendimento usada durante o pico da pandemia no país e aumento de custos com materiais e medicamentos na rede própria.
Segundo a empresa, o tratamento dos pacientes com Covid-19 impactou negativamente a sinistralidade da companhia em R$ 247 milhões (7,7 pontos percentuais), tanto na rede própria quanto na rede credenciada no terceiro trimestre.
*Com informações da Reuters
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