Bitcoin reduz perdas com estabilização de mercado de criptomoedas
O bitcoin reduziu perdas nesta quarta-feira depois de afundar para a menor cotação em 18 meses, impulsionado pela decisão de aumento de juros pelo Fed e após a derrocada do mercado de criptomoedas nesta semana por conta do congelamento de saques promovido pelo banco norte-americano de moedas digitais Celsius.
A principal criptomoeda do mundo recuou mais cedo até 7,8%, para 20.079,72 dólares, menor cotação desde dezembro de 2020. A moeda digital acumula desvalorização de 33% contra o dólar desde sexta-feira, caindo mais de 50% desde o começo do ano e perdendo cerca de 70% ante o recorde de 69 mil dólares atingido em novembro.
Às 19h (horário de Brasília), o bitcoin exibia alta de 1,9%, a 22.516,45 dólares.
O mercado de criptomoedas desabou nesta semana depois que o Celsius congelou saques e transferências entre contas, disparando temores de contágio em um setor já abalado pelo colapso da stablecoin terraUSD no mês passado.
O banco central norte-americano, elevou sua meta de taxa de juros em 0,75 ponto percentual, cumprindo expectativas do mercado. A magnitude foi a maior desde 1994. O índice de tecnologia Nasdaq, que também vinha caindo nas últimas semanas, nesta sessão subiu 2,5% após o Fed.
“Conforme a realidade do mercado ‘bearish’ começa a se impor, as fraquezas estruturais escondidas de projetos que apenas funcionavam quando os preços subiam estão começando finalmente a aparecer”, disse Mikkel Morch, diretor executivo do fundo de hedge de ativos digitais ARK36.
O Celsius contratou advogados para reestruturação e buscando opções de financiamento com investidores, publicou o Wall StreetJournal, citando fontes.
Criptomoedas menores, que tendem a acompanhar as oscilações do bitcoin, também registraram perdas durante o dia. O ether, caiu para até 1.013, menor valor desde janeiro do ano passado. Mas exibia alta de 3% às 19h (horário de Brasília), a 1.243 dólares.
Tesla lidera acidentes que envolvem tecnologia de assistência a motorista, diz regulador
A Tesla (TSLA34) registrou 273 acidentes de veículos desde julho do ano passado envolvendo sistemas avançados de assistência à direção, mais do que qualquer outra montadora, de acordo com dados de reguladores de segurança automotiva dos Estados Unidos divulgados nesta quarta-feira.
Montadoras e empresas de tecnologia relataram mais de 500 acidentes desde junho de 2021, quando a agência de segurança rodoviária dos EUA, a National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA), emitiu uma ordem exigindo as informações.
O relatório atual contém “uma ‘cesta’ de dados com muitas ressalvas, tornando difícil para o público e especialistas entender o que está sendo relatado”, disse Jennifer Homendy, presidente do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB), em comunicado. “A Tesla coleta uma enorme quantidade de dados de alta qualidade, o que pode significar que eles estão super-representados no lançamento da NHTSA.”
A NHTSA ordenou que as montadoras relatassem rapidamente todos os acidentes envolvendo sistemas avançados de assistência ao motorista (ADAS) e veículos equipados com sistemas de direção automatizados sendo testados em vias públicas.
Dos 392 acidentes relatados por uma dúzia de montadoras desde julho, seis mortes foram relatadas e cinco feridos graves. A Honda identificou 90 acidentes.
As empresas também relataram 130 acidentes envolvendo protótipos de sistemas de direção automatizada, enquanto 108 não envolveram feridos e um acidente com ferimentos graves.
A NHTSA disse que a unidade de carros autônomos da Alphabet, Waymo, relatou 62 acidentes envolvendo veículos com sistemas de direção automatizada, enquanto a Cruise, da General Motors, registrou 23.
A Waymo disse que seus acidentes não foram de alta gravidade e um terço estava no modo manual. Os airbags foram acionados em apenas dois acidentes.
A Cruise disse que “registrou milhões de quilômetros em um dos ambientes urbanos de tráfego mais complexos”.
A NHTSA disse ao divulgar o primeiro lote de dados que ele já foi usado para desencadear investigações e recalls e ajudou a informar as análises sobre defeitos existentes.
A NTSB reiterou uma recomendação de cinco anos de que a NHTSA exige que as montadoras forneçam dados padronizados de acidentes e uso. Inicialmente, fez a recomendação depois que um acidente fatal em 2016 matou um motorista da Tesla que estava com o piloto automático acionado.
A agência enfatizou que os acidentes são acompanhados pelas montadoras individuais de maneiras diferentes e desencorajou as comparações de desempenho entre as montadoras, em parte porque não há métricas abrangentes sobre quão amplamente cada sistema é usado.
A Tesla não comentou o assunto. A Honda disse à Reuters que não encontrou defeitos nos sistemas e que seus relatórios de falhas foram baseados em declarações de clientes não verificadas “para cumprir o prazo de 24 horas para relatórios da NHTSA”.
A NHTSA está examinando o Autopilot da Tesla e disse na semana passada que estava atualizando sua investigação sobre 830 mil veículos Tesla equipados com o sistema, uma etapa necessária antes que possa solicitar um recall.
O regulador abriu uma avaliação preliminar para averiguar o desempenho do sistema após cerca de uma dúzia de acidentes em que carros da Tesla atingiram veículos de emergência parados.
Separadamente, a NHTSA abriu 35 investigações especiais de acidentes envolvendo veículos Tesla nos quais o ADAS pode ter sido acionado. Um total de 14 mortes em acidentes foram relatados nessas investigações envolvendo veículos da Tesla, incluindo um acidente em maio na Califórnia que matou três pessoas.
A Tesla diz que o Autopilot permite que os veículos freiem e se mantenham automaticamente dentro de faixas de rodagem das estradas, mas que não os torna capazes de dirigirem sozinhos.
Caoa Chery vai produzir híbridos flex em fábrica em Goiás a partir deste mês
A montadora Caoa Chery anunciou nesta quarta-feira que vai começar a produzir em sua fábrica em Anápolis (GO) carros com motorização híbrida flex, dentro de estratégia para ter todos os modelos do portfólio eletrificados até o final do ano que vem.
Os modelos híbridos que começarão ser montados na fábrica de Anápolis a partir deste mês serão os utilitários Tiggo 5x PRO Hybrid e o Tiggo 7 PRO Hybrid. Atualmente, apenas a Toyota produz carros híbridos flex no Brasil.
A empresa, uma parceria da brasileira Caoa com a chinesa Chery, também vai começar a vender no final do mês um subcompacto 100% elétrico, mas importado da China. Em agosto, ainda vai começar a trazer de lá um sedã.
O anúncio ocorre depois que a companhia informou em maio que decidiu fechar fábrica no interior de São Paulo até 2025 para adaptá-la para a produção de veículos elétricos.
Os emplacamentos de carros e automóveis leves híbridos e elétricos mostram alta de 57,7% de janeiro a maio sobre mesmo período de 2021, para 16,4 mil unidades, representando uma participação do mercado de 2,4%.
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