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Bolha das criptomoedas ou mercado em expansão? Entenda a polêmica

Especialistas advertem sobre movimentos especulativos em ‘memecoins’ e ‘shitcoins’ que podem prejudicar investidores.

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O ano de 2021 se caracterizou por ser um período de vaivém das criptomoedas, que alcançaram valorizações expressivas acompanhando principalmente o ciclo de alta do bitcoin, mas recuaram pressionados por movimentos especulativos ou repressão da China. Segundo dados do CoinMarketCap, até 26 de maio havia 10.069 criptomoedas com um valor acumulado de mercado de US$ 1,693 trilhão. Em 2019, este mercado chegava apenas a US$ 215 bilhões.

De acordo com um levantamento feito pela UseCripto para o InvestNews, o bitcoin (BTC) chegou a valorizar 420% em 2020, puxando consigo também ativos correlacionados conhecidos como altcoins.

No entanto, nas últimas semanas, após algumas polêmicas com Elon Musk, fundador da Tesla, além da China reprimir atividades de minerar bitcoins e negociação da moeda digital, o bitcoin corrigiu seus ganhos. Após despencar na última semana, a principal criptomoeda do mundo acumula uma valorização menor que na última semana em 2021, de 30,69%, de acordo com dados da CoinDesk.

O bitcoin era negociado ao redor de US$ 39 mil nesta quinta-feira (26). A criptomoeda havia atingido seu valor máximo em 2021 com US$ 64.895,22, no dia 14 de abril.

Por que tanto sobe e desce?

Esta não é a primeira vez que o bitcoin enfrenta forte volatilidade, segundo especialistas consultados pela reportagem. Helena Margarido, especialista em criptomoedas e blockchain, explica que este movimento de alta já ocorreu no passado, em 2017, quando a euforia pela moeda digital provocou uma bolha no mercado de criptoativos, que começaram a ser precificados de forma irrealista.

“Foi por causa do initial coin offering (oferta inicial de moedas) que permitia que qualquer pessoa criasse um projeto para emitir criptomoedas”, aponta.

Alguns destes projetos nunca saíram do papel, embora tenham captado milhões de dólares, deixando investidores no prejuízo.

Para Rudá Pellini, cofundador da Wise&Trust, fintech americana de gestão de investimentos em ativos digitais, em 2017 ocorreu um fenômeno conhecido como “alt season” (temporada alternativa), que iniciou com a valorização do bitcoin, seguida pelo salto expressivo das altcoins e logo a queda de todos os criptoativos. Para ele, este mesmo fenômeno se repete em 2021. A diferença é que as altcoins podem subir ou cair com maior força que o bitcoin.

Em um período de “alt season”, Pellini também destaca que algumas criptomoedas podem até dobrar de tamanho, facilitando a manipulação de mercado por alguns players. Ele cita como exemplo a Dogecoin (DOGE). Apadrinhada por Elon Musk, já acumula valorização de 7.185,78% em 2021, segundo dados da CoinDesk, mesmo se tratando de uma criptomoeda de um meme.

Quando ocorre um período de alta para o cenário de criptoativos, é comum que muitas memecoins ou shitcoins (criptomoeda que se tornou inútil) ressurjam e peguem carona nessa valorização do mercado. O problema é que muitos destes projetos não passam de piadas da internet ou não têm um desenvolvedor por trás e usufruem apenas do marketing ou da euforia do investidor para ter ganhos.

Segundo Kaká Furlan, confundadora do projeto UseCripto, criptomoedas puramente especulativas muitas vezes são criadas para tirar dinheiro do investidor ou até mesmo são golpes do mercado, que tem dificuldade de subsistir no longo prazo.

Frente a isso, muitos se questionam: estaríamos diante de uma bolha das criptomoedas? Ou se trata apenas de alguns movimentos especulativos de alguns altcoins em específico?

Com 10.069 criptomoedas no mercado descentralizado e novos protocolos sendo criados, Helena faz um comparativo com a bolha da internet, também conhecida como bolha PontoCom, na qual muitas empresas que não entregavam nenhum valor acabaram surfando o boom das empresas de tecnologia na bolsa. Quando a bolha estourou, apenas as boas empresas sobreviveram. “Este mesmo movimento pode ocorrer com as criptomoedas, tem criptoativos surgindo sem a mínima razão de ser”, explica.

Para a especialista não faz sentido a Dogecoin ser a sétima maior criptomoeda do mundo, ou alguém pagar milhões de dólares por um NFT (token não fungível) de um meme. “Vivemos um boom, uma corrida de touros, que perdurará até o final deste ano. Já as bolhas especulativas devem explodir mais na frente”, afirma.

Frente a um cenário tão incerto, com idas e vindas no mercado de criptoativos, o InvestNews consultou alguns especialistas para entender se vivemos ou não uma bolha especulativa no universo das criptomoedas.

Bolha, especulação ou problema macro?

Uma bolha financeira ocorre quando um ativo ou um setor começa a se valorizar de forma não natural e o preço do ativo fica distante do valor justo. Geralmente, puxada pela especulação, uma bolha pode estourar a qualquer momento, com fortes perdas, trazendo prejuízos graves aos investidores destes ativos.

Na visão de Rudá Pellini, atualmente vivemos a bolha das bolhas, que não se resume apenas às criptomoedas. Ele aponta que o mercado financeiro, como um todo, tem experimentado valorizações atípicas seja nas ações, nas bolsas americanas, commodities e até mesmo alguns excessos na bolsa brasileira, como a febre dos IPO e as ofertas de cheque em branco. “Temos um excesso de liquidez no mercado com injeção de dólar disfuncional”, explica.

Diferentemente de 2017, quando apenas as criptomoedas valorizaram, ele enxerga uma bolha em todos os segmentos, sem data precisa para explodir. “A cena que mais representa a realidade atual é a do “Titanic”, com o barco afundando enquanto os músicos tocam sem parar. Ninguém sabe quando o barco vai afundar, pode ser em seis meses, dois anos ou talvez nunca”, exemplifica.

Já olhando apenas para o universo das criptomoedas, Pellini não acredita que exista uma bolha especulativa destes ativos. Ele explica que, para configurar a existência de uma bolha, é necessário uma hipervalorizarão de todas as criptomoedas e, neste momento, existem apenas cases específicos no mercado de criptoativos. “Vejo este movimento em apenas alguns ativos da classe, mas não majoritariamente, por isso não acredito que seja uma bolha”.

Segundo Pellini, enquanto alguns criptoativos estão mais caros do que deveriam, como é o caso do DogeCoin, outros ainda negociam a valores justos, de acordo com seus fundamentos.

Já para Helena Margarido, atualmente não existe uma bolha especulativa em todas as criptomoedas, mas sim pequenas bolhas em ativos que representariam um “efeito manada”. Ela cita, por exemplo, o DogeCoin (DOGE) e a criptomoeda brasileira Vira-lata Finance (REAU) que chegou a subir mais de 56.000% após seu lançamento em 23 de abril e logo derreteu sob acusações de golpe. Segundo dados do CoinMarketCap, a REAU acumulava queda de 36,9% até quinta-feira (26).

Além destas, ela enxerga com desconfiança criptomoedas como a XRP da Ripple, que atualmente enfrenta problemas com a Comissão de Valores Americana (SEC) pela possibilidade de se tratar de um valor mobiliário e não um criptoativo. “A XRP não é criptomoeda, é um golpe de marketing. Um jogo especulativo de longo prazo”, afirma.

Embora não as considere bolhas especulativas, Helena também questiona os fundamentos de alguns NFTs, de arte e memes, além da criptomoeda Tether, que enfrenta uma investigação antiga para comprovar se está lastreada realmente em 1 dólar.

Segundo a especialista, o mercado de criptoativos vive atualmente uma correção de valores que deve durar até setembro e, após este período, ainda será possível enxergar valorizações expressivas em diversas criptomoedas. “Não estamos vivendo uma bolha, mas há espaço para que isso ocorra sim”, aponta.

Para Carol Souza e Kaká Furlan, da UseCripto, a situação do mercado de criptoativos é muito parecida à descrita por Helena. Elas afirmam que o bitcoin passou em 2020 por um processo chamado halving, onde diminui pela metade a emissão de novos bitcoins no mercado, o que fez com que o choque da oferta elevasse o preço do ativo, isso somado à digitalização da economia e o bitcoin ser considerado um ativo de reserva, o “ouro 2.0”. Chegando a saltar 420% no último ano, o ciclo de alta do bitcoin após o halving dura entre 200 e 250 dias.

Por ser uma moeda dominante, o bitcoin acabou puxando outras criptomoedas (altcoins). Mas após forte volatilidade com pressões de Elon Musk e a China, a queda também afetou outros ativos.

Segundo dados do CoinDesk, em 2021, por exemplo, o Ethereum (ETH) acumulava alta de 263,64%, enquanto o Ripple (XRP) avançava 347,30%.

Criptomoedas de memes também se valorizaram, como o DogeCoin (DOGE) que saltava 7.185,78% em 2021, e a Shiba Inu (SHIB) uma derivada da DogeCoin que acumulava ganhos de 9.940% neste ano.

Souza e Furlan defendem que o bitcoin, diferentemente do patamar de 2013 e 2017, não é uma bolha especulativa e sim uma nova reserva de valor para os investidores. Porém, o mesmo não ocorre com os outros criptoativos presentes no mercado, que podem acabar se valorizando neste pico de euforia e configurar pequenas bolhas. “É o caso do dogecoin, que está com forte valorização neste momento, mas não acreditamos que projetos deste tipo vão para frente”, defendem.

Um problema chamado Elon Musk

Figurinha carimbada por apadrinhar ou puxar a alta de alguns criptoativos, Elon Musk, fundador da Tesla, tem gerado preocupação e desconforto na comunidade cripto nas últimas semanas.

Até o próprio criador da DogeCoin (DOGE), Jackson Palmer, chamou Musk de vigarista egoísta em uma série de tuites. Especialistas deste mercado acreditam que o empresário e influenciador possa estar manipulando os investidores.

Recentemente após perdas de mais de 40% no bitcoin e dogecoin, investidores e operadoras do mercado de criptoativos pediram para Musk parar de tuitar.

Meses atrás, Musk contribuiu com a valorização expressiva do bitcoin (BTC) ao expressar seu apoio em redes como Twitter e Clubhouse. Em fevereiro, ele afirmou que a Tesla tinha investido US$ 1,5 bilhão na criptomoeda. E, em março, voltou ao Twitter para afirmar que o bitcoin seria aceito como meio de pagamento na compra de alguns dos carros da Tesla.

Depois voltou atrás, afirmando que não aceitaria mais o bitcoin como meio de pagamento, alegando preocupações ambientais com a mineração desta moeda digital. Em uma publicação no Twitter, ele afirmou que estaria preocupado com o uso de combustíveis fósseis para a mineração e transações da criptomoeda.

A declaração fez com que o bitcoin recuasse quase 15%, mas Musk afirmou que poderia voltar a aceitar a criptomoeda quando a mineração fosse mais sustentável.

Outra criptomoeda que sofre a ingerência de Musk, é a DogeCoin (DOGE), que de piada da internet passou a ocupar a sétima posição entre as maiores criptomoedas, com um valor de mercado de US$ 44,992 bilhões, até o dia 26 de maio.

Atualmente, o valor da moeda é bem baixo, de US$ 0,34 centavos, mas os investidores sonham com que ela chegue a US$ 1. Em 2021, a DogeCoin ganhou popularidade após vários tuites feitos por Musk, além de ser a preferida em comunidades do Reddit, a rede social responsável pelo salto das ações da GameStop.

Contudo, no começo de maio, o próprio Elon Musk derrubou o preço da DogeCoin ao anunciar no programa de televisão americano Saturday Night Live, que o ativo era uma confusão. Antes do programa, o DOGE era negociado a US$ 0,74 centavos e após as declarações de Musk a moeda caiu para US$ 0,52 centavos.

Confundindo ainda mais o mercado, recentemente Musk tuitou que estaria trabalhando em uma parceria com os desenvolvedores da criptomoeda para melhorar a eficiência da DogeCoin e as transações. Apadrinhando a criptomoeda meme, ele se autodeclarou o pai da DogeCoin e afirmou que com mudanças pode derrotar o bitcoin.

Este posicionamento lhe rendeu críticas e até embates com o fundador do Ethereum, Vitalik Buterin que apontou que o projeto de Musk de acelerar e aumentar o tamanho dos blocos da Dogecoin seria complexo e poderia até sacrificar a descentralização das criptomoedas.

Com tantas idas e vindas de Musk, os especialistas consultados pela reportagem se preocupam com os efeitos para os investidores de uma possível bolha especulativa na DogeCoin.

Para Helena Margarida, quando investidores que detêm grandes posições na criptomoeda perceberem que Elon Musk está falando sem fundamentos da DogeCoin, podem se desfazer de suas posições fazendo com que a bolha estoure. “Ele está criando uma histeria coletiva, as pessoas vão perceber isso. A questão é quando mais tarde perceberem, maior será o tombo”, defende.

A especialista reforça ainda que as afirmações de Musk sobre a mineração do bitcoin são inverdades, devido a estudos que comprovam que 74% da mineração do bitcoin usa energia limpa, além de DogeCoin e bitcoin serem mineradas no mesmo formato.

Já Rudá Pellini acredita que a DogeCoin possui alto movimento especulativo e considera sua valorização foi irracional. “Não tem valor nenhum, foi feita para ser um meme”. Embora a criptomoeda tenha valorizado com força, ele aponta que preço é diferente de valor e que este movimento especulativo impulsionado por Musk, que tem milhões de seguidores, é uma manipulação de mercado. “Ele manipula porque não sofre nenhuma consequência regulatória”, afirma.

Segundo Pellini, seriam necessárias muitas coisas para o DogeCoin deixar de ser um meme e se tornar um ativo de valor. Ele diz que as chances disso ocorrer são quase nulas, desta forma, Pellini diz que “quando a bolha estourar”, o DogeCoin pode ir a zero, prejudicando muitos investidores.

A China entra no jogo

Quando o bitcoin e outros criptoativos estavam se recuperando do efeito Musk, um novo conflito surgiu no mercado, a China se mostrou uma potencial inimiga das criptomoedas ao reprimir atividades de mineração e negociação de bitcoins, numa tentativa de evitar riscos financeiros.

As repressões também ocorreram no âmbito da mineração. O país asiático obrigou algumas mineradoras a pararm todas ou parte de suas operações, situação considerada preocupante em um país que responde por mais de 50% da criptografia do mundo.

Para Helena Margarido, apesar da pressão chinesa ter impactado o preço dos ativos, não é a primeira vez que este tipo de restrição ocorre e, segundo ela, estes movimentos constantemente reaparecem.

Já Carol Souza da UseCripto acredita que, frente a pressões da China, o bitcoin não perdeu seus fundamentos, e segue com um código programável, escasso, descentralizado, resistente a censura, inflação e controle. Por este motivo, ela continua otimista no longo prazo, apesar das oscilações de preços no curto prazo que podem balançar os investidores.

Ela afirma que, para quem tem conhecimento destes fundamentos do bitcoin, paciência e estrutura emocional para segurar a volatilidade, é um ótimo momento de entrada no criptoativo. Carol reforça que o bitcoin já teve movimentos deste tipo nos ciclos de alta de 2017 e 2013 e quem já está há bastante tempo no mercado e acompanha essas oscilações encara estes movimentos como naturais.

Mas para quem não gosta de toda essa adrenalina, a democratização das criptomoedas também chegou ao mercado tradicional, oferecendo produtos na própria bolsa de valores para qualquer investidor ter acesso. É o caso do HASH11, 1º ETF de criptomoedas da B3. Em breve, a Gestora QR Asset deve lançar um ETF focado em bitcoin, que tem como coordenador da oferta a Easynvest. A expectativa é que a negociação inicie até junho, com o ticker QBTC11.

E se a suposta bolha da Dogecoin explodir?

Outro questionamento dos investidores é se uma criptomoeda como a DogeCoin enfrentar problemas e a bolha especulativa explodir, o que acontece com os outros criptoativos. É possível uma queda generalizada do mercado de criptomoedas? Investidores de bitcoin, ethereum e outros poderiam também serão afetados?

Segundo Pellini, se surgisse uma bolha no bitcoin e esta criptomoeda despencasse levaria para a queda o restante das altcoins, afetando o mercado como um todo. Embora não tenha sido uma bolha, este efeito foi perceptível nas últimas semanas com a queda do bitcoin que puxou outras criptomoedas.

No entanto, quando se trata de criptomoedas menores, o efeito é inverso. Uma queda como a do DogeCoin não impactaria o bitcoin, apenas os investidores deste ativo.

Para Carol Souza, da UseCripto, a explosão destas pequenas bolhas como a da DogeCoin não seriam capazes de afundar o mercado cripto por inteiro. Por não ter os mesmos fundamentos que o bitcoin, moedas digitais menores provocam euforia e especulação, mas têm um impacto reduzido.

O conflito realmente aconteceria se uma bolha surgisse com o bitcoin, capaz de afundar todo o mercado de criptomoedas, contudo Carol descarta esta possibilidade.

Mesmo com Elon Musk confrontando a criptomoeda e a China pressionando o mercado, ela explica que não é a primeira vez que influenciadores emitem opiniões e movimentam o preço do bitcoin. “No passado, John McAffee também falou diversas coisas que influenciaram o preço do bitcoin”, relata.

Segundo Carol, estas opiniões de influenciadores podem até mexer no preço do bitcoin no curto prazo, provocando alguns ruídos, mas nada muda os fundamentos e o valor da criptomoeda como reserva no longo prazo. “Os fundamentos do bitcoin são baseados em códigos matemáticos e essas falas não mudam as regras”, defende.

Os especialistas consultados pela reportagem concluem que a melhor forma de se proteger de bolhas no universo das criptomoedas é a informação, saber o propósito de cada criptoativo, o valor de mineração e seus fundamentos, em vez de comprar apenas porque alguma celebridade está tuitando ou o valor saltou sem motivos.

Embora ainda nenhuma bolha tenha estourado neste mercado de criptomoedas, Rudá Pellini cita o raciocínio de Peter Lynch que afirmava: “Muito mais dinheiro foi perdido por investidores preparando-se para correções ou tentando antecipar correções, do que aquele que foi perdido nas correções em si”

Ele defende que não faz sentido ficar fora da “festa” e acredita que o investidor pode sim colocar dinheiro no bolso, mas sempre de olho em ativos de liquidez, entendendo se sua posição em criptomoedas está sendo lucrativa e realizando parcialmente estes lucros sem tomar posição alavancada. “Se a bolha estourar, fique perto da saída”, aconselha.

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