Os fundos imobiliários(FIIs), ações e papéis do Tesouro Direto atrelados à inflação estão entre os investimentos que mais sofreram no mês de agosto, segundo levantamento fornecido pela provedora de informações financeiras Economatica e pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).
Entre as principais classes de investimentos, o IFIX (Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários) apresentou o pior desempenho do mês, com variação negativa de 2,63%. O indicador representa os principais fundos imobiliários negociados na B3.
Na sequência aparece o Ibovespa, índice de referência das ações brasileiras, que em agosto desvalorizou 2,48%, fechando no patamar de 118.781 pontos. A bolsa foi pressionada pela queda das commodities e pelo aumento da cautela no cenário político, em meio a preocupações com o cenário fiscal e com o avanço da inflação.
Os títulos do Tesouro Direto indexados à inflação (Tesouro IPCA+) com vencimento acima de cinco anos apresentaram um recuo de 2,22% no mês, segundo o IMA-B 5+, indicador da Anbima que agrega uma carteira com estes papéis. Em agosto, os títulos públicos apresentaram um aumento generalizado das taxas em meio à percepção de maior risco.
Na outra ponta, o Tesouro Selic, representado pelo índice IMA-S, mostrou a melhor performance entre os investimentos de agosto, com valorização de 0,44% dos papéis. A expectativa de que a taxa básica de juros (Selic) deve continuar subindo favoreceu esta classe de títulos.
O dólar ptax (taxa definida pelo Banco Central no final do mês) apresentou o segundo melhor desempenho de agosto, com valorização de 0,42% frente ao real. A cotação do dólar comercial, segundo o Valor Pro, fechou o mês em R$ 5,1697.
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Editora de finanças pessoais, economia e mercados no InvestNews. Jornalista com 15 anos de atuação em redações como Agência Estado, Exame, Folha de S. Paulo e G1/TV Globo. Pós-graduada em mercado de capitais pela B3/UBS e em jornalismo multimídia pela PUC/SP.