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3 fatos para hoje: prejuízo da CVC; BNDES anuncia R$ 2 bi em linha de crédito

E mais: metaverso pode contribuir com até 2,4% do PIB dos EUA até 2035, diz estudo

O mercado aguarda nesta quarta-feira (10) a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos que será conhecido às 9h30. É esperado que o indicador apresente alta de 0,4%, e que em 12 meses o avanço seja de até 5,6%.

O resultado deve indicar se o Federal Reserve (Fed) deve continuar com o aperto monetário para conter a alta da inflação.

Os EUA divulgarão ainda os estoques de petróleo e o balanço orçamentário federal de abril. Já no Brasil, será conhecida a produção industrial anual.

Fonte: Investing

De olho na temporada de balanços, serão divulgados nesta quarta os resultados de Copel (CPLE6), Guararapes (GUAR3), Enauta (ENAT3), Lavvi Empreendimentos (LAVV3), Qualicorp (QUAL3) entre outras.

Veja abaixo mais 3 fatos para hoje:

1 – BNDES anuncia mais R$ 2 bi em linha de crédito para agricultor com recebíveis em dólar

Cerimônia de posse de Aloizio Mercadante como Presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Rio de Janeiro 06/02/2023 REUTERS/Ricardo Moraes

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aumentou em mais R$ 2 bilhões os recursos disponíveis em sua linha de financiamento rural para produtores agrícolas que têm receita em dólar ou atrelada à moeda norte-americana, informou o banco estatal nesta terça-feira.

A linha foi anunciada em meados de abril, inicialmente com disponibilidade de R$ 2 bilhões, e beneficia com taxas mais baixas principalmente os agricultores que cultivam produtos de exportação.

Segundo o governo, a demanda inicial superou os R$ 2 bilhões ofertados, por isso a duplicação do valor inicial.

A linha tem taxa de juros fixa de aproximadamente 7,59% ao ano mais a variação do câmbio, até 24 meses de carência e até 120 meses de prazo para pagamentos do financiamento.

2 – CVC tem prejuízo líquido de R$ 128 milhões

A CVC Corp (CVCB3) apresentou prejuízo líquido de R$ 128 milhões no primeiro trimestre de 2023, 23% menor do que no mesmo período de 2022. O Ebitda foi de R$ 15,8 milhões, queda de 52,5% em relação aos três primeiros meses do ano passado. Já a receita líquida no mesmo intervalo foi de R$ 295,5 milhões, alta de 0,9%.

As Reservas Confirmadas e Consumidas cresceram respectivamente 44% e 33% na comparação anual pela retomada de vendas de todas as unidades de negócio. Destaca-se, nas Reservas Consumidas, a participação do produto marítimo, com 800% de crescimento, e a continuidade pela demanda de viagens internacionais, com avanço de 71% no mesmo período.

take rate (parcela do que a companhia recebe que fica no negócio) teve impacto por um desempenho aquém do esperado em produtos exclusivos, alto consumo das reservas confirmadas do período de Black Friday e participação recorde de produto marítimo. O indicador ficou em 7,4%, com queda de 2,3 pontos porcentuais.

A companhia lembra ainda que a conclusão do reperfilamento de suas debêntures aconteceu em 6 de abril, quando os debenturistas concordaram com os termos e condições propostos.

O fluxo de caixa nas atividades operacionais do trimestre foi negativo em R$ 199,3 milhões, e está impactado essencialmente, segundo a companhia, pelos efeitos da sazonalidade usual do negócio no primeiro trimestre do ano, pelo crescimento das operações e pela adequação do caixa médio e de final de período.

O resultado financeiro totalizou despesa líquida de R$ 96,7 milhões e o aumento de 8,9% em comparação ao mesmo período de 2022 deve-se, principalmente, aos efeitos do aumento do CDI médio que incide sobre a dívida líquida e encargos sobre as antecipações de recebíveis. Foram R$ 853,3 milhões o montante de antecipações realizadas neste trimestre, “em virtude de necessidade de caixa do período dado a sazonalidade do negócio e crescimento das operações”.

Ao final 31 de março de 2023, o saldo em debêntures somava R$ 925,9 milhões, superior aos R$ 896,7 milhões verificados ao fim de 2022, e fazem ainda referência a dívida anteriormente detida pela Companhia (uma vez que a renegociação foi ratificada em Assembleia ocorrida apenas no início de abril).

3 – Metaverso pode contribuir com até 2,4% do PIB dos EUA até 2035, diz estudo

O metaverso pode contribuir com até US$ 760 bilhões, ou cerca de 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB) anual dos Estados Unidos, até 2035, de acordo com um estudo encomendado pela empresa proprietária do Facebook, a Meta Platforms (FBOK34).

O conceito de metaverso inclui tecnologias de realidade aumentada e virtual que permitem que usuários mergulhem em um mundo virtual ou sobreponham informações digitalmente em imagens do mundo real, segundo o relatório da consultoria Deloitte.

Mulher usa equipamento para aprender sobre anatomia no metaverso, durante Congresso em Barcelona 27/02/2023 REUTERS/Nacho Doce

Os ganhos econômicos podem vir do uso das tecnologias nos setores de defesa, médico e manufatura, além de casos de uso de entretenimento, como videogames e comunicação, diz o relatório.

A gigante das redes sociais Meta, que concentrou seu foco na construção de tecnologias de metaverso em 2021, previu que a tecnologia acabaria substituindo o celular como a principal plataforma de computação.

Os investidores questionaram os grandes investimentos da Meta em seu projeto de metaverso, céticos quanto aos retornos em um momento em que uma desaceleração no setor de publicidade pressionava o crescimento da receita da empresa.

Em um relatório separado, a Meta disse que a União Europeia pode ter uma oportunidade econômica aumentada de até 489 bilhões de euros no PIB anual até 2035, ou cerca de 1,3% a 2,4% de seu PIB total.

As projeções regionais seguem um relatório de impacto econômico global que a Meta encomendou à empresa de consultoria Analysis Group no ano passado, que estimou que a adoção do metaverso contribuiria com 3,01 trilhões de dólares até 2031.

Com Reuters e Estadão

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