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Morning Call: Dia positivo a caminho? Mercados sobem e IPCA-15 tem nova deflação

Os mercaods na Europa, Ásia e futuros dos EUA avançam nesta terça feira. Assim como o recuo das taxas das treasuries pode ajudar as bolsas, o Petróleo Brent volta a subir, fato que pode ajudar o desempenho das ações da Petrobrás e do IBOV. E a deflação de 0,37% registrada no IPCA-15 é mais forte que o esperado pelo mercado.

Os mercados ensaiam uma recuperação parcial nesta terça feira (27) após uma sequência de dias negativos mas que pode ser interpretada como uma correção para a continuação do momento de baixa até que os mercados tenham se ajustado a novos juros terminais pelo mundo. A maioria dos mercados asiáticos encerraram o dia em tom positivo como o índice japonês Nikkei com alta de 0,53%, Hang Seng com ganhos de 0,03%, Shanghai com avanço de 1,4% e KOSPI em alta de 0,13% enquanto o BSE, prinicipal índice indiano, era a excessão com queda de 0,07%.

Os principais índices da Europa tinham desempenhos positivos como o índice DAX com ganhos de 0,48%, o CAC em alta de 0,60%, o Euro Stoxx avançava 0,56% enquanto o FTSE oscilava entre ganhos e perdas com -0,01%, o CAC recuava 0,06% e o IBEX caía 0,08%.

Pré mercados e commodities

Os contratos dos principais índices futuros dos EUA são negociados com ganhos consideráveis como o Dow Jones subindo 0,96%, S&P 500 avançando 1,23% e Nasdaq em alta de 1,45%.

Entre as commodities, o dia começa em território positivo com alta de 1% no Ouro, alta de 2% no minério de ferro negociado na bolsa de Dalian e alta de 1,34% no petróleo do tipo Brent que pode ajudar a impulsionar as ações da Petrobras e consequentemente ajudar o nosso índice.

As taxas da treasuries recuavam no começo desta manhã com destaque para a queda de 1,82% no título de 10 anos, referência de taxa livre de risco para precificação de ativos de risco como bolsas pelo mundo, sendo negociado com taxas próximas a 3,809%. Outro indicador que esta terça feira pode ser um dia de menor aversão ao risco pelos investidores é a queda de 4,4% no VIX, índice de volatilidade entre as opções de ações do S&P 500, também conhecido como índice do medo.

Ata do Copom e IPCA-15

Hoje (27) foi divulgada a ata da reunião do Copom dos dias 20 e 21 de setembro. O tom da ata não trouxe supresas como por exemplo o reforço de que existem fatores de risco em ambas as direções, de alta e baixa inflacionária, para o cenário atual, e que a economia ainda deve mostrar sinais de impacto de elevação de reuniões anterior pela defasagem do efeito da alta dos juros.

Talvez o ponto mais interessante da ata tenha sido a justificativa na manutenção da taxa sendo que a decisão não tenha sido unânime entre os integrantes do Copom. O comitê justifica que uma alta de 0,25 ponto percentual reforçaria a postura de vigilância e refletiria a observação da atividade econômica mais forte mas a manutenção da taxa em 13,75% estaria consistente com necessidade da avaliação dos impactos acumulados a serem sentidos na economia e que as projeções e expectativas já estariam em território significativamente contracionista. Vale ressaltar que o Copom não mencionou cortes da taxa de juros e confirmou que, caso o processo de desinflação não aconteça como esperado, haverá possibilidade de aumento na taxa.

E outro dado importante de hoje é a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) refernte ao mês de setembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O índice , que serve como uma prévia do IPCA oficial, registrou uma queda de 0,37% em setembro superando a deflação esperada de 0,20% pelo mercado. O resultado acumulado em 12 meses passa de 9,6% para 7,96% e também fica abaixo dos 8,13% esperados pelo mercado.

O IBGE enfatizou que, apesar da queda no índice, apenas 3 dos 9 grupos de produtos e serviços recuaram em setembro. As grandes influências na queda no índice foram por Transportes com queda de 2,35%, Comunicação com recuo de 2,74% e Alimentação e Bebidas com deflação de 0,47%. Já entre as maiores altas do índice estão Vestuário com +1,66%, Saúde com +0,94% e Despesas Pessoais com +0,83%.

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