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Chainlink: conheça essa moeda digital e suas perspectivas

Com crescimento no mercado e sem a necessidade de mineração, conheça a criptomoeda Chainlink.

mãos digitando no teclado de um notebook com gráficos na tela

Se você costuma acompanhar notícias do mercado financeiro, provavelmente já sabe que as moedas digitais, como a Chainlink, vêm ganhando cada vez mais espaço entre os investidores.

O Relatório Blockchain Latam 2021 da Sherlock Communications, divulgado recentemente, mostrou que mais de três quartos dos brasileiros entrevistados têm interesse em investir em criptomoedas.

A Chainlink (LINK) tem atraído a atenção pela sua ampla gama de integrações e sistema inovador com grande potencial de interconexão com o mundo físico

Quer saber mais sobre a moeda digital Chainlink, como investir nesse ativo e quais são suas perspectivas no mercado cripto? Acompanhe a leitura:

O que é Chainlink?

Chainlink é uma rede Oracle descentralizada e também uma plataforma da sua criptomoeda nativa, mais conhecida como LINK. A tecnologia da rede Chainlink atua conectando blockchains a sistemas externos de usuários, de forma a permitir que smart contracts (contratos inteligentes) sejam executados com base em entradas e saídas do mundo real.

Na prática, a Chainlink funciona como uma grande comunidade digital de código aberto voltada para provedores de dados, operadores e desenvolvedores de contratos inteligentes, pesquisadores, auditores de segurança, entre outros. Ela pretende incentivar os usuários da rede a fornecer dados confiáveis para os smart contracts executados em blockchains.

Os smart contracts são protocolos digitais programados para se auto executarem quando certas condições ou regras pré-determinadas forem cumpridas. Eles são amplamente utilizados no mundo das criptomoedas, como na criação de novas moedas digitais e nas transferências desses ativos entre dois usuários. 

Porém, para funcionarem corretamente, os smart contracts precisam contar com uma fonte de dados externa – por exemplo, replicando informações de uma API de instituição financeira para estabelecer os termos de uma operação de ativos digitais. 

A rede da Chainlink foi idealizada para facilitar esse processo, atuando como middleware. Assim, ela incentiva os provedores de dados (oracles) a fazerem a ligação entre os smart contracts de blockchain e as fontes externas de dados.

Os provedores podem vender seus dados existentes e serviços de API para a rede, expandindo rapidamente seu modelo de negócios para a economia de contratos inteligentes com custos mínimos.

Além disso, os oracles da Chainlink são recompensados quando oferecem dados reais, precisos e confiáveis, tendo uma pontuação positiva dentro da rede e recebendo recompensas ​​na criptomoeda da Chainlink, a LINK.

Como investir em Chainlink?

Para investir na moeda digital da Chainlink (LINK) é preciso ter uma conta em uma corretora especializada no mercado cripto, as chamadas exchanges. Por meio delas, é possível realizar operações de compra e venda de criptomoedas. Além disso, as exchanges fazem a custódia desses ativos.

Se você deseja começar a investir em Chainlink, precisa escolher a exchange de sua preferência, fazer um cadastro, confirmar seus dados e sua identidade e enviar o dinheiro para a sua conta na corretora. Em seguida, basta acessar a plataforma e começar a realizar as transações. 

Existem diversas exchanges confiáveis especializadas em criptomoedas que podem te ajudar a investir nesse tipo de ativo. Além disso, também já é possível encontrar a opção de investimento em moedas digitais em algumas corretoras de valores tradicionais. 

Outra forma de investir na criptomoeda Chainlink é adquirindo cotas de fundos de investimentos que aplicam parte da carteira em moedas digitais. Na B3, a bolsa de valores brasileira, também é possível encontrar ETFs (Exchange Traded Fund, os fundos listados na bolsa) com aplicações em criptoativos.

Vale ressaltar, no entanto, que as criptomoedas não estão protegidas pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), mesmo as que fazem parte de fundos de investimentos.

Assim, investidores iniciantes ou de perfil menos arrojado que desejam investir em cripto, mas que querem proteger o seu patrimônio, geralmente optam por alocar apenas uma parcela de seus recursos nesse tipo de ativo. 

Ao investir em Chainlink, é preciso lembrar que quem possui criptomoedas precisa declarar esse investimento no Imposto de Renda. Os lucros obtidos com a negociação de moedas digitais são tributados quando ultrapassam R$ 35 mil ao mês, e as alíquotas são as mesmas de demais produtos de renda variável. As operações abaixo desse valor são isentas de taxação.

Qual o valor da Chainlink?

As criptomoedas, como a Chainlink, são ativos de renda variável, ou seja, cujos rendimentos não podem ser determinados no momento da aplicação financeira, e o valor do ativo sofre alterações constantes. Por essa razão, não é possível estabelecer o valor exato da Chainlink, pois ele está sempre variando.  

Além disso, as criptomoedas são consideradas ativos de alta volatilidade, já que passam por oscilações de preços acentuadas. Isso acontece porque elas estão sujeitas à lei da oferta e demanda do mercado, e não são atreladas a índices e economias estatais. 

Com a InvestNews você pode conferir as cotações em tempo real da Chainlink e outras criptomoedas. Além disso, também é possível consultar a última atualização do preço em dólares, valor de mercado (market cap) de cada criptoativo, volume negociado nas últimas 24h, e  variação percentual do preço do ativo nas últimas 24h ou nos últimos sete dias.

É possível minerar Chainlink?

A criptomoeda Chainlink está estruturada na rede Ethereum, e segue o padrão ERC-20 (Ethereum Request for Comments) para tokens. Por isso, assim como os demais ativos de ERC-20, a Chainlink não pode ser minerada. 

Isso acontece porque, ao contrário de moedas como o Bitcoin, que usam algoritmo Proof of Work (PoW) para processar operações, a Chainlink opera a partir de um mecanismo Proof of Stake (PoS).

O PoS reduz a quantidade de trabalho computacional necessária para verificar blocos de dados que mantêm uma blockchain, usando validadores de dados da própria rede para validar os blocos das transações.  

Assim, proprietários de LINK oferecem seus tokens como garantia para participar do processo de conexão de fontes de dados externas na cadeia e validar blocos de dados, tornando-se “validadores” que protegem a rede.

Os blocos de dados são validados por mais de um validador, e quando um número específico de validadores verifica se o bloco está correto, ele é finalizado e fechado.

Em troca dessa participação na rede, a Chainlink recompensa os validadores com LINK de depósitos feitos pelos usuários.

O PoS surgiu para reduzir as preocupações de escalabilidade e sustentabilidade ambiental em torno do protocolo PoW. Isso porque, embora em tese qualquer um possa minerar criptomoedas, essa prática demanda computadores especializados e consumo de energia muito elevados, o que torna a atividade inviável para a maioria das pessoas. Agora que você já conhece a Chainlink e suas perspectivas, que tal saber mais sobre o universo das moedas digitais? Acesse o CriptoNews, seção do InvestNews dedicada totalmente a criptomoedas, e fique por dentro de todas as novidades do mercado cripto.

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