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Finanças

Via sobe 7% e domina altas do Ibovespa; Petrobras e Vale também avançam

Itaú, que deve divulgar em breve balanço financeiro referente ao quarto trimestre, também avançou.

Loja das Casas Bahia, da Via Varejo, no Rio de Janeiro (RJ) 04/12/2009 REUTERS/Sergio Moraes

As ações da varejista Via, dona das Casas Bahia e Ponto, dominaram as altas do Ibovespa nesta quinta-feira (10), enquanto as empresas de commodities, especialmente Vale e Petrobras, mantiveram valorização contribuindo para o avanço do indicador.

O Itaú, que divulgou balanço financeiro referente ao quarto trimestre após o fechamento do pregão, também avançou.

Na outra ponta, papéis de companhias de alto crescimento, como a empresa de cashback Méliuz, tiveram desempenho negativo.

A produtora de calçados Alpargatas também caiu em meio a notícia de um possível follow-on (nova oferta de ações).

A fabricante de louças sanitárias Dexco também cedeu depois da divulgação dos resultados do quarto trimestre.

Via

A Via (VIIA3) dominou as altas do Ibovespa ao subir 7,43%, negociada a R$ 4,34.

Petrobras e Vale

O papel preferencial da Petrobras (PETR4) também registrou alta de 1,71%, para R$ 32,60. A estatal informou ter batido todas as metas de produção estabelecidas para o ano de 2021, registrando vários recordes, entre os quais se destaca o resultado obtido na produção própria do pré-sal, com média anual de 1,95 milhão de barris de óleo equivalente, representando 70% da produção total da empresa.  A Vale (VALE3) também operou no positivo, ao avançar 2,69%, para R$ 93,87.

Itaú

O papel preferencial do Itaú (ITUB4), que divulgará balanço financeiro em breve, subiu no dia 1,30%, para R$ 21,77. Confira expectativas das casas de investimentos para os bancos.

Méliuz

Na contramão, a Méliuz (CASH3) caiu 4,05%, a R$ 2,84, assim como outras companhias consideradas de alto crescimento. As ações repercutiram o avanço nos preços ao consumidor nos Estados Unidos de 0,6% em janeiro, após alta de 0,6% em dezembro. Nos 12 meses até janeiro, o índice saltou 7,5%, maior avanço anual desde fevereiro de 1982. Vale lembrar que essas companhias são impactadas por perspectiva de alta de taxa de juros mais rapidamente nos EUA (diante do avanço nos preços), já que se tratam de empresas com negócios mais sensíveis aos juros. Além disso, os papéis de tecnologia são impactados com o avanço da curva de juros futuros.

Alpagargatas

A Alpargatas (ALPA3) caiu 0,41%, para R$ 26,58. De acordo com informações do Brazil Journal, a empresa está preparando uma oferta de ações para levantar até R$ 2 bilhões. A oferta visa reduzir a alavancagem da Alpargatas depois da aquisição de uma participação na Rothy’s, de sede no Estado norte-americano da Califórnia, por até US$ 475 milhões, de acordo com reportagem.

Dexco

Na esteira da divulgação do balanço financeiro, a Dexco (DXCO3) operou em queda de 2,52%, para R$ 13,56. A empresa obteve lucro líquido recorrente de R$ 407,057 milhões no quarto trimestre de 2021, montante 44,6% maior do que o registrado no mesmo intervalo do ano anterior.

Em relatório, Leonardo Correa e Caio Greiner, analistas do BTG Pactual, pontuaram que a companhia apresentou outro conjunto de resultados fortes, apesar de o lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda, na sigla em inglês) de R$ 588 milhões, que avançou 14% no comparativo anual, ficar 4% abaixo de suas estimativas;

O número abaixo da previsão, segundo a equipe do BTG, é explicado pelos custos e despesas mais altos do que o projetado; “Acreditamos que a história geral da empresa para 2022 permanece intacta, com demanda sólida por materiais de construção, abrindo espaço para mais um ano forte para a empresa”.

Suzano

A produtora de papel e celulose Suzano (SUZB3) também teve baixa de 3,70%, para R$ 58,36. A companhia reportou lucro líquido de R$ 2,3 bilhões no quarto trimestre, queda de 61% ante o mesmo intervalo do ano passado. A companhia foi impactada pela variação cambial sobre a dívida em moeda estrangeira. Além disso, a Ativa Investimentos pontuou problemas logísticos ocasionados pela intensificação da nova onda da covid-19.

*Com informações de agências.

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