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Finanças

Ibovespa fecha em alta, com alívio de temor de ômicron; dólar cai

O principal indicador da bolsa subiu aos 107.558 pontos. O dólar fechou em R$ 5,6178.

commodities

O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, fechou em alta nesta terça-feira (7), na esteira de diminuição dos receios sobre a variante ômicron do coronavírus. O dólar terminou o dia em baixa sobre o real.

O Ibovespa subiu 0,65%, aos 107.558 pontos. O dólar caiu 1,27%, a R$ 5,6178.

“Com quatro pregões de alta, em sequência que não era vista há dois meses, o Ibovespa já ganhou quase 6 mil pontos em dezembro. Após cinco meses consecutivos de queda, o sonho do rali de fim de ano parece estar em andamento”, comentou Alexsandro Nishimura, economista, head de conteúdo e sócio da BRA.

Cenário interno

O Ibovespa foi impulsionado pelas commodities nesta terça-feira, com salto dos preços do minério de ferro e alta do petróleo.

No Brasil, ainda há indecisão sobre a promulgação dos trechos da PEC dos Precatórios aprovados pelas duas Casas do Congresso. Na véspera, houve reunião entre os líderes, mas nenhuma decisão foi anunciada. A PEC abre espaço para o financiamento do Auxílio Brasil de R$ 400, novo programa social do governo.

Na cena local, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) tem hoje primeiro dia da última reunião de 2021.

Juros mais altos no Brasil elevam a rentabilidade do mercado de renda fixa doméstico, o que tenderia a atrair mais recursos estrangeiros para o país, aumentando a demanda pelo real (ou seja, motivando uma tendência de queda do dólar). Mesmo assim, alguns especialistas esperam impacto limitado da reunião do Copom desta semana no câmbio, uma vez que “a subida de juros já estava precificada”, disse Netto, da Acqua-Vero.

Expectativas de que o banco central dos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed), antecipe aumentos de juros para 2022 diante da persistência da inflação também podem ofuscar o atual ciclo de aperto monetário no Brasil, segundo participantes do mercado.

Cenário externo

Um alívio com relação à ômicron segue ditando tom positivo nos principais mercados de ações. Embora ainda haja dúvidas sobre o quão grave e contagiosa é a cepa recém-descoberta, a falta de evidências concretas de que ela seria resistente às vacinas contra a covid-19 animava investidores.

O otimismo ganhou força após falas de uma autoridade de saúde sul-africana e de Anthony Fauci, principal referência em doenças infecciosas dos EUA, no sentido de que os casos da variante não vêm se mostrando graves, apesar de relatos de maior transmissibilidade.

Corroboram esse sentimento as informações da farmacêutica britânica GSK de que seu medicamento contra covid-19 desenvolvido com a norte-americana Vir Biotechnology é eficaz contra todas as mutações da ômicron. Os dados, entretanto, ainda necessitam ser publicados.

Destaques da bolsa

Maiores altas do Ibovespa

EmpresaCódigoVariação em %Cotação em R$ 
MéliuzCASH313,583,43
Banco InterBIDI1113,3637,41
Banco InterBIDI412,1412,38
LocawebLWSA36,9713,82
Banco PanBPAN46,0612,43

Maiores quedas do Ibovespa

EmpresaCódigoVariação em %Cotação em R$ 
EztecEZTC3-4,3519,56
MRVMRVE3-3,0811,57
MultiplanMULT3-2,8120,07
CognaCOGN3-2,732,49
IRB BrasilIRBR3-2,314,23

Méliuz (CASH3), que caiu 11,70% no pregão da véspera, liderou as altas do Ibovespa ao registrar valorização de 13,58%, para R$ 3,43. A CSN Mineração (CMIN3) subiu 4,47%, para R$ 6,54. A Via (VIIA3) avançou 3,39%, para R$ 5,80. Confira os destaques.

Bolsas mundiais

Wall Street

Os principais índices de Wall Street encerraram a sessão desta terça-feira com fortes altas conforme investidores perderam um pouco da ansiedade sobre a variante mais recente do coronavírus e foram atrás das ações de tecnologia, o que impulsionou o Nasdaq.

O Dow Jones subiu 1,4%, para 35.719,43 pontos, o S&P 500 ganhou 2,07%, para 4.686,75 pontos e o Nasdaq Composite avançou 3,03%, para 15.686,92 pontos.

Europa

As ações europeias saltaram 2,5% nesta terça-feira, impulsionadas por uma forte recuperação em papéis de tecnologia, enquanto as ações alemãs subiram quase 3%, puxadas pelas montadoras.

  • Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 1,49%, a 7.339,90 pontos.
  • Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 2,82%, a 15.813,94 pontos.
  • Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 2,91%, a 7.065,39 pontos.
  • Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 2,41%, a 27.137,98 pontos.
  • Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 1,42%, a 8.559,50 pontos.
  • Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 1,04%, a 5.567,68 pontos.

Ásia e Pacífico

As ações da China fecharam em alta nesta terça-feira, após o banco central cortar a quantidade de dinheiro que os bancos devem manter em reserva, enquanto investidores observaram cautelosamente se a Evergrande iria dar um calote, já que a incorporadora mais endividada do mundo está perto de uma reestruturação da dívida.

  • Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 1,89%, a 28.455,60 pontos.
  • Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 2,72%, a 23.983,66 pontos.
  • Em XANGAI, o índice SSEC ganhou 0,16%, a 3.595,09 pontos.
  • O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, avançou 0,60%, a 4.922,10 pontos.
  • Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 0,62%, a 2.991,72 pontos.
  • Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 0,61%, a 17.796,92 pontos.
  • Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 0,59%, a 3.134,66 pontos.
  • Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 0,95%, a 7.313,90 pontos.

Com informações da Reuters

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