
Investir na Bolsa é uma das formas mais conhecidas de aumentar o patrimônio a longo prazo. No entanto, a pergunta que sempre fica para quem ainda não desbravou o universo da renda variável é: como investir em ações com propriedade e afastar aquele medo de colocar dinheiro onde você ainda não conhece?
Essa é uma pergunta comum para iniciantes e até para quem já se aventurou na Bolsa. Afinal, há diversas particularidades que tornam essa questão um pouco mais complexa porque cada investidor tem uma realidade ímpar e um objetivo específico.
Então, pensando nisso, criamos um guia para ajudar você a adentrar nesse mundo. Vamos apresentar tudo o que há de mais importante para investir no mercado de ações com mais segurança e confiança.
O que são ações e como funcionam?
Por definição técnica e oficial, uma ação é a menor parte do capital social de uma empresa. Quem compra ações se torna um sócio-investidor da companhia e passa a receber sua parcela de lucros, quando ocorrer.
O local para negociar ações é chamado Bolsa de Valores. Existem diversas bolsas pelo mundo — no Brasil, atualmente, só há a B3. Se o seu plano é saber como investir em ações americanas, a resposta é que lá há diversas bolsas, sendo as mais conhecidas NYSE e Nasdaq.
Dentro desse ambiente de negociação, é possível encontrar as maiores empresas brasileiras, no caso da B3, e as maiores corporações do mundo, no caso de outros mercados globais.
E para, de fato, comprar ou vender uma ação na Bolsa é preciso ter cadastro em alguma corretora, instituição responsável por intermediar os negócios dos investidores com as empresas listadas na Bolsa.
Como funciona o mercado de ações?
Ao colocar dinheiro por meio da Bolsa de Valores, se a empresa tiver um bom desempenho e houver alta demanda pelas ações, os preços dos papéis da companhia sobem.
Por outro lado, se a empresa tiver desempenho ruim e a demanda pelas ações diminuir, os preços dos papéis da companhia caem.
E, claro, subindo ou caindo, uma questão importante para entender o universo de ações é que só há lucro ou prejuízo quando o investidor vende as ações, seja parcialmente, seja totalmente.
Portanto, não é porque a ação caiu que necessariamente o investidor terá prejuízo. O contrário também vale: não é porque a ação subiu que certamente haverá lucro.
Exemplificando rapidamente, uma companhia que, em uma semana, perdeu 20% de seu valor de mercado, pode se recuperar e subir, em um ano, 60%. Tudo depende da conjuntura e do contexto que envolve cada empresa.
LEIA MAIS: Ações ordinárias e preferenciais: o que são? Entenda a diferença
Diferença dos investimentos em ações para os demais
Ao longo de várias classes de investimento e formas de aplicar dinheiro no mercado financeiro, é possível se deparar com oportunidades extremamente diferentes.
O universo de ações pode ser o mais conhecido — e muitas vezes o mais temido por conta do alto risco, consequência do sobe e desce de todos os dias desse tipo de ativo.
Cada opção de investimento têm potenciais e riscos diferentes, tornando as escolhas mais complexas e particulares. Vamos conhecer as principais alternativas de investimentos para entender as diferenças entre elas.
- Ações
As ações são opções de investimento que podem atender a públicos variados por conta da possibilidade de altos retornos. Apesar disso, é importante lembrar que esses ativos têm uma característica que pode tanto atrair quanto afugentar investidores: a volatilidade.
O famoso sobe e desce das ações faz os preços flutuarem de acordo com o desempenho das empresas e o sentimento do mercado em relação à economia, a determinados setores, entre outros fatores.
Embora a volatilidade possa diminuir com o tempo, o risco de investimento ainda existe, especialmente se as empresas não apresentarem bom desempenho.
- Títulos públicos (Tesouro Direto)
No Brasil, os títulos públicos do Tesouro Direto são considerados mais seguros porque são garantidos pelo governo. Ao investir nesses ativos, você está, na verdade, emprestando dinheiro ao governo em troca de pagamentos de juros.
São investimentos da classe de Renda Fixa, em que os investidores já sabem quanto podem ganhar. Os ganhos podem ser mais limitados, em comparação às ações, porém a previsibilidade torna os títulos públicos imbatíveis nos quesitos segurança e confiança.
Esses investimentos podem ter taxas prefixadas, por exemplo, 13% ao ano, ou podem estar atrelados às variações da taxa básica de juros brasileira, a Selic, ou às oscilações da inflação nacional, o IPCA. Em todas essas modalidades, é possível fazer projeções de rentabilidade mais confiáveis e precisas.
Mas fique atento: embora as taxas sejam prefixadas ou indexadas, a inflação e as mudanças nas taxas de juros podem afetar o valor real dos investimentos.
- Fundos Imobiliários
Investir em imóveis é um sonho compartilhado por muitos, devido à sua potencialidade de valorização ao longo do tempo. No entanto, uma alternativa que vem ganhando popularidade é a modalidade de Fundos Imobiliários (FIIs), que elimina a burocracia associada à administração direta de propriedades. Isso porque os FIIs permitem que os investidores aproveitem os benefícios de investir em imóveis sem se preocuparem com questões como manutenção, aluguéis e gestão de propriedades.
Os FIIs são negociados na Bolsa de Valores e administrados por grandes gestoras. Essas instituições captam recursos dos investidores para investir em imóveis de médio e grande porte, como galpões logísticos, lajes corporativas e até mesmo shopping centers.
A principal vantagem desse tipo de investimento é o repasse de dividendos recorrentes, que funcionam como uma espécie de “aluguel” depositado na conta dos investidores. Quanto maior o valor investido em um FII, mais cotas o investidor acumula e, consequentemente, maior será o retorno em dividendos.
- Fundos de Investimento
Os fundos de investimento representam uma classe diversificada de investimentos que, embora compartilhem algumas semelhanças com os Fundos Imobiliários (FIIs), oferecem uma ampla gama de opções de investimento.
A principal vantagem desses fundos é permitir que os investidores deleguem as escolhas dos ativos aos profissionais experientes do mercado, responsáveis por diversificar os investimentos por uma variedade de ativos.
Entre as possibilidades, encontram-se as ações de empresas, títulos públicos, outros investimentos de renda fixa, commodities, ouro, entre muitos outros. Cada uma dessas classes de ativos, em comparação com as ações de empresas, demonstra uma diversidade existente no mundo dos investimentos e como cada uma possui suas próprias vantagens e riscos associados.
Se você quer entender na prática e fazer projeções de rentabilidade em cada classe, use um simulador de investimentos.
Vantagens das ações
Depois de entender as diferenças e conceitos de outros tipos de investimento, é importante destacar as vantagens de investir em ações de empresas na Bolsa:
- Retornos Elevados: No longo prazo, as ações têm potencial para oferecer retornos mais altos em comparação com outros investimentos
- Dividendos: Algumas ações pagam dividendos, proporcionando uma renda extra aos investidores
- Sem imposto: há possibilidade de isenção de Imposto de Renda.
Desvantagens das ações
Como todo investimento, investir em empresas listadas na Bolsa também tem seus contras riscos. Veja os principais:
- os preços das ações podem subir e cair repentinamente, de forma imprevisível;
- não há rentabilidade garantida;
Tipos de ação para investir
Quando as empresas querem captar mais dinheiro para expandir seus negócios e financiar seus projetos, ações na Bolsa são uma ótima opção para esse fim.
Para os investidores, no entanto, há alguns detalhes que não podem passar despercebidos, como o tipo de ação oferecida por cada companhia.
Entenda a diferença entre ações ordinárias e preferenciais, além de saber o que são as units.
Ações ordinárias
As ações ordinárias são as mais comuns emitidas por empresas na Bolsa. Embora não haja garantia de recebimento de dividendos, elas conferem direito de voto nas assembleias gerais e nas eleições do conselho de administração, permitindo aos acionistas decisões importantes da empresa.
Ações preferenciais
As ações preferenciais não conferem direito de voto, sendo já aqui uma grande diferença em comparação às ordinárias. Mas o principal benefício é, justamente, dar direitos relacionados aos pagamentos de proventos, principalmente de dividendos.
Para quem deseja saber como investir em ações que pagam dividendos, as preferenciais são o ponto de partida.
Os investidores detentores de ações preferenciais podem aproveitar dividendos fixos e regulares, ao contrário das ações ordinárias, na quais os dividendos não são garantidos.
Em caso de falência e liquidação da empresa, os acionistas preferenciais têm maior direito aos ativos e recebem dividendos antes dos acionistas ordinários.
Units
As units são frequentemente usadas em contextos específicos, como IPOs ou fundos fechados. Elas não são uma combinação direta de ações ordinárias e preferenciais, mas sim uma forma de ação que pode ser oferecida em diferentes situações.
Embora possam ser usados por empresas de diversos tamanhos, não é correto afirmar que apenas empresas menores oferecem. Como as unidades são uma opção para investidores que buscam características específicas, é importante entender seu funcionamento antes de investir.
Como iniciar seus investimentos em ações?
Investir em ações pode parecer complexo, mas, na verdade, é mais acessível do que se imagina. Antes de começar, é crucial definir seus objetivos de investimento e o período em que pretende manter seus investimentos. Isso ajudará a escolher a melhor estratégia para alcançar seus objetivos.
Defina seu perfil de investimento
Ter um perfil de investidor bem definido é essencial para escolher os investimentos certos. Isso inclui saber quanto você está disposto a arriscar e quais são suas expectativas de retorno. Com um perfil claro, você pode filtrar melhor as opções de investimento e evitar escolhas que não se alinham com seus objetivos.
Abra Conta e Comece a Investir
Para começar a investir, você precisa abrir uma conta em uma corretora, transferir dinheiro e fazer suas ordens de compra. Lembre-se de que quanto mais transações você realizar, mais taxas de corretagem pagarão, o que pode afetar seu rendimento. Portanto, é importante planejar suas operações com cuidado.
Pensar no Longo Prazo
Investir em ações geralmente é mais vantajoso no longo prazo. Isso permite que você aproveite o potencial de crescimento das empresas ao longo do tempo.
Definição do Perfil de Investimento
Conhecer seu perfil de investidor é fundamental para escolher as empresas certas. Algumas empresas são mais voláteis e sensíveis a questões políticas e econômicas, enquanto outras são mais vantajosas e podem ser as melhores opções para investidores mais conservadores.
Qual o valor mínimo para investir?
Não há um valor mínimo fixo para investir em ações. O valor depende do preço das ações e da quantidade que você deseja comprar. Algumas ações podem ser negociadas por menos de 1 real, enquanto outras podem custar mais de 100 reais. Além disso, você pode optar por comprar ações fracionadas, o que permite investir com menos dinheiro.
Investir em lote padrão ou fracionário?
Se você deseja investir com menos dinheiro, as ações fracionadas são uma opção. Elas permitem comprar partes de um lote padrão, mas podem ter menor liquidez, o que significa que pode ser mais difícil vender essas ações no futuro. Para comprar ações fracionadas, você deve digitar a ordem de compra de forma diferente, adicionando a letra F ao final do código da empresa na Bolsa.
Como escolher uma corretora?
Escolher uma corretora é um passo fundamental para qualquer investidor, pois ela não apenas atenderá suas ordens de compra e venda de ações, mas também fornecerá ferramentas e recursos para tornar a experiência de investimento mais confortável e agradável.
Recursos e Ferramentas
Busque uma corretora que forneça relatórios de pesquisas, análises de mercado, materiais educacionais e experiências rápidas de negociação. Além disso, uma boa experiência no after market pode ser valiosa para alguns investidores. Embora o aluguel de ações possa ser uma opção para investidores avançados, é importante considerar se esse recurso é relevante para suas necessidades.
Avaliação da Corretora
Ao considerar as diversas opções de corretoras, é essencial avaliar a opinião e o histórico da empresa. Pesquise avaliações e classificações de outros investidores e considere o desempenho da corretora em termos de satisfação dos clientes. Uma experiência sólida e bem vista no mercado pode oferecer serviços mais confiáveis e consistentes.
Corretoras Independentes x Corretoras de Bancos
Nos últimos anos, o mercado de investimentos se modernizou e se democratizou, aumentando a concorrência entre corretoras independentes e corretoras ligadas aos bancos tradicionais. As corretoras independentes, com sua expertise digital e interfaces amigáveis, conquistaram muitos novos investidores. No entanto, os grandes bancos também estão a modernizar-se para competir nesse mercado.
Escolhendo a Melhor Opção
Para decidir onde investir, alinhe as particularidades de cada instituição com suas expectativas e experiência desejadas. Considere também os custos associados, como taxas de corretagem, pois esses podem afetar significativamente seus rendimentos ao longo do tempo. Tanto as corretoras independentes quanto as corretoras ligadas a bancos podem ser boas opções, dependendo de suas necessidades específicas.
Como analisar ações?
Antes de investir em ações, é importante conhecer o mercado, a empresa, o setor e o cenário macroeconômico que pode impactar determinada empresa.
Mas qual é a melhor maneira de analisar ações de empresas da Bolsa em busca de mais acertos e melhores resultados? Há dois métodos bastante conhecidos para estudar a saúde dos negócios das empresas, porém as premissas são bastante diferentes.
Análise técnica das ações
A análise técnica, também chamada de análise gráfica, é usada para encontrar oportunidades de compra e venda de ações no curto prazo por meio do histórico de preços visto nos gráficos.
Geralmente, ela aparece em algumas modalidades específicas de investimento na Bolsa, como o day trade, que pressupõe que um investidor faça a compra e a venda de uma ação em um mesmo dia.
As imagens podem apontar, por exemplo, que as ações de uma determinada empresa mostram um consistente comportamento de alta por um período de tempo e, em um dado momento, o gráfico pode mostrar uma brecha em que poderia haver bons ganhos.
Apesar de ser uma fonte de análise de desempenho de uma ação, é válido lembrar que não é algo tão simples de se fazer e acompanhar, pois exige muito conhecimento dos padrões do mercado para uma tomada de decisão mais assertiva.
Análise fundamentalista das ações
Já na análise fundamentalista, o longo prazo é a principal meta dos investidores que usam essa metodologia para entender se vale comprar ou vender uma ação.
Nesse método, há um olhar mais apurado para o cenário macroeconômico e os atributos relacionados à saúde financeira da companhia, bem como a gestão dela sobre o risco sacado, relação com outras empresas e com seus consumidores.
Por meio dessa análise, o investidor consegue posicionar a empresa em seu mercado e prever se os preços negociados no momento são compatíveis com as entregas corporativas que dizem respeito ao negócio em si.
Essa análise é recomendada para quem quer correr menos risco e deixar o tempo trabalhar pela valorização dos papéis.
Para isso, no entanto, é importante o investidor ler notícias sobre a empresa, sobre economia e acompanhar os balanços para ter um panorama de como está o desempenho da companhia e as possíveis tendências para as ações.
Confira os principais indicadores fundamentalistas:
- EBITDA (Earning Before Interest, Taxes, Depreciation, and Amortization): aponta o lucro após descontar as despesas operacionais, mas antes da dedução de taxas, Imposto de Renda, depreciação e amortização;
- P/VPA: mostra como está a relação entre o preço sobre valor patrimonial por ação;
- DY (dividend yield): identifica quanto uma companhia distribuiu com dividendos em relação ao preço da ação;
- P/L: mostra a relação entre o preço da ação e o lucro gerado por ela;
- dívida bruta sobre o patrimônio líquido: ajuda o investidor a conhecer como está o nível de endividamento da empresa.
É válido lembrar de que tais indicadores não podem ser avaliados de forma isolada, já que a análise fundamentalista sugere que o conjunto deles e o contexto sejam considerados.
Como fazer uma carteira de ações?
Se você já sabe seu perfil, entendeu quais setores gostaria de investir e fez ou confiou em análises para embasar as decisões, qual seria o próximo passo? Certamente, pensar como as companhias de sua preferência se complementam.
Isso nada mais é do que avaliar as ações conjuntas que você quer investir, considerando os mais variados setores, seus riscos e oportunidades.
Se durante essa análise só uma empresa brilhou os olhos, é hora de se debruçar mais ainda para expandir e, assim, conseguir montar uma carteira de ações.
Como diversificar a carteira?
O conceito de montar uma carteira passa pela definição de diversificação e correlação entre as empresas escolhidas.
Por exemplo: se o dólar se valoriza muito contra o real, em dado momento, as companhias aéreas da Bolsa podem sofrer porque tem grande parte de seus custos em dólar.
Por outro lado, empresas de commodities que exportam muito seus produtos poderiam se beneficiar da alta da moeda norte-americana.
Essa poderia ser parte de uma carteira de ações, pensando somente pelo quesito de cotação de moedas. No entanto, há diversos outros fatores que precisam ser considerados para uma boa diversificação na Bolsa:
- setores diferentes: invista em ações de empresas de diferentes setores da economia, como tecnologia, saúde, finanças, consumo, energia e indústria;
- tamanhos de empresas: inclua ações de grandes empresas (blue chips), médias (mid-caps) e pequenas (small-caps);
- geografia: diversifique em termos de regiões geográficas, investindo em ações de empresas de diferentes países e mercados emergentes;
- tipos de ativos: além de ações, inclua outros ativos, como fundos imobiliários, ETFs e bonds;
- estilos de investimento: combine ações de crescimento (growth stocks) com ações de valor (value stocks);
- horizonte de investimento: misture investimentos de curto, médio e longo prazo para balancear risco e retorno;
- setores cíclicos e defensivos: tenha ações de setores cíclicos (que crescem em períodos de expansão econômica) e defensivos (mais estáveis em períodos de recessão).
Essas estratégias ajudam a reduzir o risco e aumentar os retornos de sua carteira de investimentos.
Simule a sua carteira de ações
Para saber se sua carteira de ações está no ponto certo de balanceamento, use um simulador de carteira de ações. Nele, insira as companhias desejadas, por meio de seus tickers, e complemente seu aprendizado em um ambiente de teste.
A importância da reserva de emergência e outros cuidados
Além de todas as dicas importantes que vimos neste guia, um lembrete se faz extremamente necessário: antes de investir na Bolsa, você tem alguma reserva de emergência? Se não, dê um passo para trás.
Ter um fundo emergencial é uma parte crucial para começar a investir em ações. Sem ele, você não terá liberdade e segurança para aproveitar boas oportunidades no mercado. A mente de um investidor precisa estar livre de preocupações para tomar decisões informadas e eficazes.
Se ocorrer uma grande perda de dinheiro devido a um evento inesperado na Bolsa, a tentativa de sacar todo o dinheiro investido em ações pode ser grande. No entanto, com um “colchão financeiro” — um fundo emergencial —, você cria uma proteção que permite resistir melhor a períodos de crise no mercado. Isso lhe dá a tranquilidade necessária para manter suas estratégias de investimento em ações sem pressão, mesmo em momentos de volatilidade.
Essa versão mantém a essência do texto original, mas com uma linguagem mais fluida e clara, destacando a importância do fundo emergencial para a tranquilidade e a segurança do investidor.
Preferencialmente, faça sua reserva de emergência em ativos de Renda Fixa conservadores e com baixo risco de liquidez, priorizando a segurança e a capacidade de resgate rápido, caso surja uma necessidade inesperada.